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A cantora irlandesa morreu no passado dia 26 de julho, aos 56 anos, depois de uma dura e longa batalha contra graves problemas de saúde mental. Ontem, 8 de agosto, quase 15 dias depois, milhares de fãs no último adeus a Sinéad O’Connor, em Bray, a sul de Dublin, onde tinha uma casa. Entre a multidão, caras conhecidas como a de Bob Geldof, emtre outros.
No adeus marcado pela emoção, as ruas encheram-se de gente, flores e adereços de homenagem à cantora e compositora, que se tornou mundialmente famosa nos anos 90 depois da sua interpretação do tema de Prince, “Nothing Compares 2 U”, que deu depois a conhecer o seu trabalho enquanto compositora de eleição.
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Com uma infância marcada por abusos sexuais, a artista debateu-se sempre contra graves problemas de saúde, tendo sido mesmo internada, em 2020. Um cenário que se agravou ainda mais no início do ano passado depois do suicídio de Shane, o seu filho mais novo, de 17 anos, fruto da relação com o cantor Donal Lunny.
Sinéad O’Connor tinha mais três filhos: Jake, de 36 anos, fruto da relação com o produtor discográfico John Reynolds, Roisin, de 27, da relação com o autor irlandês John Waters, e Yeshua, de 16, fruto da relação com Frank Bonadio.
No que diz respeito à sua herança, segundo um artigo publicado recentemente na revista “People with Money, estará avaliada em cerca de 42 milhões de euros, que resultam diretamente da venda dos seus 10 álbuns. Ainda em vida, a cantora alertou os filhos para uma questão importante:
“Sempre ensinei aos meus filhos, desde muito pequenos: se a vossa mãe morrer amanhã, antes de ligarem para o 112, liguem para o meu contabilista, certifiquem-se de que as editoras discográficas não começam a lançar os meus discos sem vos dizer onde está o dinheiro”, explicou.
