Os últimos anos não têm sido fáceis para a antiga supermodelo canadiana. Depois de um tratamento de estética que a deixou parcialmente desfigurada, Linda Evangelista revela batalha contra cancro da mama.
Em entrevista ao The Wall Street, Linda Evangelista, de 58 anos, revelou que, em cinco anos, lhe foram diagnosticados dois cancros de mama.
O primeiro em 2018, num exame de rotina anual: “As margens não eram boas e, devido a outros factores de saúde e porque queria pôr tudo para trás das costas e não ter de lidar com isso, optei por uma mastectomia bilateral. Pensei que ia ficar bem o resto da vida. O cancro da mama não me ia matar”, pensou.
Quatro anos depois, de novo o terrível diagnóstico após ter sentido um caroço na mama. Linda Evangelista não esconde o choque que viveu quando foi de novo confrontada com a doença e recorda que pediu ao médico que, caso fosse necessário, abrisse um buraco no seu peito para retirar de vez tudo o que de mau ali pudesse estar:
“Não quero que fique bonito. Quero ver um buraco no meu peito quando acabares. Percebes? Não vou morrer por causa disto”, recorda.
Nesta rara entrevista sobre a sua vida privada, a antiga modelo, que este mês lança o livro de fotografia Linda Evangelista photograpeh by Steven Meisel, cujas receitas de vendas serão canalizadas para a investigação do cancro, explica porque quis manter a doença em segredo.
“Fiquei calada, não sou daquelas pessoas que tem de partilhar tudo. Pensei em fazê-lo, mas não queria o Daily Mail o dia todo à porta da minha casa, como fazem sempre que acontece alguma coisa.”, afirma.
Depois da experiência traumatizante que viveu em 2016, com o tratamento cosmético falhado (criolipólise), que a deixou “irreconhecível” e “reclusa”, e a levou uma grave deppressão, não se sentia emocionalmente forte para lidar com a opinião pública.
Linda Evangelista sabe que vive com uma espada sobre a cabeça, mas enfrenta o momento com algum humor negro: “Sei que estou com um pé na cova, mas estou em modo de comemoração. Estou muito feliz por estar viva. Tudo o que vem agora é um bónus”, assegura.