Em fevereiro deste ano, a família do ator deu a conhecer o drama que estavam a viver. Aos 67 anos, Bruce Willis tinha sido diagnosticado com demência frontotemporal. Agora, Emma Heming dá a sua primeira grande entrevista, em exclusivo ao programa Today emitido pela televisão norte-americana NBC, e revela o quão difícil está a ser esta batalha:
“O que tenho aprendido é que a demência é difícil. É difícil para a pessoa diagnosticada, mas é também difícil para a família. E isso não é diferente para o Bruce, para mim ou para as nossas filhas. Quando dizem que é uma doença de família, é verdade”, admitiu em conversa com a jornalista Hoda Kotb.
A demência é uma doença degenerativa e não tem cura. Os sintomas não são claros, daí a dificuldade em chegar a um diagnóstico de forma rápida. Recorde-se que quando anunciou o abandono da carreira em março de 2022, a família do ator tinha como diagnóstico uma afasia – um distúrbio neurológico que afeta a comunicação e a capacidade de processamento da linguagem.
O diagnóstico de demência frontotemporal chegou quase um ano depois e só nessa altura é que a família compreendeu melhor o que se estava a passar e começou o difícil processo de aceitação: “Não faz com que seja menos doloroso, mas aceitar e saber o que está a acontecer ao Bruce, faz com que seja um pouco mais fácil.”, explicou Emma Heming, mãe das duas filhas mais novas do casal, Mabel, de 11 anos, e Evelyn. de oito, a quem foi sempre explicada a doença do pai em função da sua pouca idade.
A mulher de Bruce Willis alertou ainda para a importância dos cuidadores olharem por si: “É importante que os parceiros-cuidadores olhem por eles próprios para que possam ser o melhor parceiro-cuidador para a pessoa de que estão a cuidar”, explica.