Dois anos após ter recebido o mesmo prémio pelo trabalho em “A Herdade”, também de Tiago Rodrigues, Albano Jerónimo, de 44 anos, vê chegar-lhe o segundo Globo de Ouro de Melhor ator de Cinema, agora por “Restos do Vento”. Uma história que se passa numa comunidade rural do interior de Portugal, onde os rituais pagãos deixam marcas num grupo de jovens adolescentes cujo reencontro, 25 anos depois, resulta em tragédia.
Nascido nos arredores de Lisboa a 30 de junho de 1979, Albano Jerónimo estudou na Escola Superior de Teatro e Cinema. Estreou-se em cinema em 2003, com o filme “Antes que o Tempo Mude”, área onde detém um vastíssimo currículo, com destaque para “Como Desenhar um Círculo Perfeito”, “Mistérios de Lisboa”, “A Morte de Carlos Gardel” ou “As Linhas de Wellington”.
O ator é também uma presença constante na televisão, onde participou em novelas como “Lusitana Paixão”, “Ninguém Como Tu”, “Dancin’Days” ou “Flor Sem Tempo”, nas séries “Liberdade 21” ou “Mulheres”, entre muitos outros trabalhos. Em 2023 entrou na produção portuguesa para a Netflix “Rabo de Peixe”.
Fez igualmente carreira no teatro, onde integrou os elencos de “O Mercador de Veneza”, “Um Elétrico Chamado Desejo”, “Oslo”, “Pocilga”, “Quarteto” ou “Orgia”.
O ator é pai de duas filhas, a mais velha da união já terminada com a atriz e encenadora Cláudia Chéu, a segunda com a companheira atual, Francisca Van Zeller.
Para a XVII Gala dos Globos de Ouro estavam também nomeados na categoria de cinema os atores Mauro Costa, Nuno Lopes, Pedro Lacerda e Tomás Alves.