
Fazer parte de uma das famílias mais famosas do mundo não significa que a vida é tão cor-de-rosa quanto aparenta ser. Kendall Jenner assume luta contra ansiedade. A segunda mais nova das irmãs do clã Kardashian ( a baixo dela só está Kyle) acaba de revelar que a ansiedade é uma realidade no seu dia a dia. E não é recente. Kendall sofre deste problema há 19 anos.
A estrela do família Kardashian autoproclama-se “maníaca por controlo”. Kendall fala dos anos em que “não fazia ideia” do que a afetava e como isso afetou a sua consciência. A supermodelo de 27 anos contou – num episódio de The Kardashians – que não foi capaz de identificar a sensação que sentia no peito até muito tarde na sua vida: “Do que me lembro, acho que tinha uns oito anos. Mas pensei que havia algo fisicamente errado comigo. Obriguei a minha mãe a levar-me a um cardiologista, um pneumologista e um neurologista. A todos. Pensei que algo de muito grave se passava comigo. As pessoas não falavam sobre ansiedade da maneira que falam agora”, confessa Jenner.
“Mais tarde, percebi: ‘Oh, então foi isso que me aconteceu o tempo todo?’. Não fazia ideia.”
Tudo mudou, quando Kendall teve uma conversa sobre a sua ansiedade com Scott Disick, ex-marido da irmã Kourtney Kardashian. Nessa conversa, Disick acrescentou-lhe o que as pessoas, muitas vezes, julgam com base na aparência, na carreira e na situação financeira. “Todos têm um problema”, disse-me ele. “Definitivamente, lutei contra um pouco de culpa por sentir ansiedade ou mal-estar, porque tenho muitas bênçãos e sou uma pessoa de muita sorte. Mas todos nós temos… até certo ponto. Então, acho que um pouco mais de compaixão seria bom.”
Esta não é a primeira vez que Jenner fala sobre sua ansiedade. Em maio de 2021, com o psicólogo Dr. Ramani Durvasula, para a série Open Minded, da revista Vogue, Jenner relembrou as primeiras experiências com o transtorno. “Lembro-me de ser muito jovem – diria 8, 9, 10 anos – e ter falta de ar e contar à minha mãe”.
A manequim percebeu que, à medida que ganhava mais fama, a sua saúde mental cobrou o preço. “Acho que estar sobrecarregada e estar na situação em que estou agora é o que, de certa forma, deixou tudo fora de controlo. Já tive momentos em que senti que precisava de ir a correr para o hospital, porque tinha o coração a falhar, não conseguia respirar e precisava de alguém para me ajudar. Às vezes, penso que estou a morrer. Nunca vou dizer que não tenho sorte. Sei que vivo um estilo de vida incrível e muito privilegiado. Sou muito abençoada, mas no fim do dia, também sou um ser humano.”