
Crescer sob os holofotes deixou marcas indeléveis em Margarida Bakker, de 27 anos, que até hoje tenta apagar, tal como tem tentado descolar-se do rótulo de “filha de”. Uma missão que diz ser quase impossível, já que é filha de uma das mais reconhecidas atrizes portuguesas, Alexandra Lencastre, e do produtor de televisão holandês Piet-Hein Bakker. Assume que sofre com as comparações, embora reconheça que herdou o temperamento da mãe, que a faz deixar muito pouco por dizer. Nos últimos tempos tem “trabalhado” para domar esse lado mais impulsivo, até porque o que quer mesmo é trabalhar. Vive sozinha desde os 17 anos, precisa de pagar a renda do quarto onde vive atualmente e a precariedade da área que escolheu por vezes alimenta uma certa insegurança, que já lhe é natural. A psicoterapia tem-na ajudado a encontrar ferramentas para lidar com tudo isso. Se há coisa de que não se arrepende é de ter seguido o caminho artístico, algo que ainda tentou contrariar frequentando o curso de Psicologia durante um mês, mas assim que soube que entrara no conservatório, provas que fez às escondidas dos pais, não hesitou. Apostada em encontrar o seu lugar, tem feito sobretudo teatro, como a peça Boudoir – 7 Diálogos Libertinos, no Teatro da Trindade, em 2019, mas também alguma televisão, integrando os elencos da série Praxx e da novela da TVI Cacau.
Produção: Patrícia Pinto
Cabelos e maquilhagem: Carina Quintiliano
Agradecemos a colaboração de Scotch & Soda, Twinset e 8 Marvila
Uma entrevista para ler na íntegra na edição 1473 da revista Caras, também disponível em edição digital.