A história de amor entre a atual prima-dama francesa e Emmanuel Macron é do conhecimento público mas é um assunto que, apesar de muito escrutinado, quase nunca é comentado pelos próprios. Ao fim de seis anos no Palácio do Eliséu e numa rara entrevista, Brigitte Macron relembra o tumulto que foi o seu namoro com o Presidente francês, 25 anos mais novo.
A primeira-dama francesa, agora com 70 anos, falou sobre este assunto precisamente na altura em que o marido, de 45, foi eleito e volta a fazê-lo agora numa entrevista à revista francesa Paris Match. Recorde-se que, à época, Brigitte era professora de Teatro de Emmanuel e tinham, respetivamente, 35 e 15 anos. O jovem era amigo de um dos três filhos da professora, que era também casada.
Aliás, foi unicamente pelos filhos que Brigitte adiou o casamento durante uma década: “O único obstáculo eram os meus filhos. Levei o meu tempo para não lhes estragar a vida. Durou 10 anos. Podemos imaginar o que eles estavam a ouvir. Mas, por outro lado, não queria perder a minha vida”, reconhece.
A primeira-dama francesa admite que, na altura, estava “de rastos”: “O meu pai tinha acabado de morrer e havia um furacão dentro de mim”, assume. Brigitte conta aida que os pais de Emmanuel Macron opuseram-se ao namoro e mandaram o jovem estudar para Paris. “Para mim, um rapaz tão novo era assustador. O Emanuel tinha de partir para Paris. Eu disse a mim própria que ele ia apaixonar-se por alguém da sua idade”, lembra. Mas isto não aconteceu. Aliás, antes de partir, o agora Presidente despediu-se dela e prometeu: “Voltarei e casarei contigo! . E assim aconteceu!
Nesta conversa, Brigitte Macron tentou imaginar qual teria sido a reação dos pais ao casamento se ainda fossem vivos: “Não sei como é que os meus pais, que eram um modelo de fidelidade e de boa educação, teriam reagido ao nosso casamento”.
O casal acabou por se casar em 2007, já depois de Brigitte Macron se ter oficialmente divorciado do pai dos seus filhos, André-Louis Auzière, de quem já se tinha separado em 1994. Casados há 16 anos, a primeira-dama não poupa elogios ao marido:
“Não há um dia em que não me surpreenda. Nunca vi tamanha capacidade intelectual. Tive muitos alunos brilhantes e nenhum deles tinha as capacidades dele. Sempre o admirei”, confessa,