À semelhança de outros artistas nos últimos tempos, também Vin Diesel foi acusado de agressão sexual. O ator está a ser acusado por Asta Jonasson, sua ex-assistente, de agressão sexual e de criar um ambiente de trabalho hostil. O caso remonta a setembro de 2010, durante as filmagens do quinto filme da saga Velocidade Furiosa. Asta acusa Diesel de a ter apalpado e encostado à parede de um quarto de hotel em Atlanta, nos EUA, molestando-a sexualmente. De acordo com a queixa apresentada num tribunal de Los Angeles, o ator norte-americano ignorou as “declarações claras de não consentimento”. A irmã de Vin Diesel, Samantha Vincent, também é visada no processo, por ter ligado à vítima horas depois do encontro a dispensar os seus serviços.
A ação judicial ambém acusa o ator norte-americano e a sua produtora de tentativa de encobrimento e afirma que Asta Jonasson “sofreu e continua a sofrer humilhação, aflição emocional, dor mental e física e angústia”.
De acordo com o processo que deu entrada no tribunal ontem, dia 21 de dezembro, o acordo de confidencialidade assinado por Asta Jonasson quando assumiu o cargo na produtora de Diesel, levou-a a manter o silêncio nos anos seguintes. Decidiu agora apresentar queixa graças a uma legislação que impede a aplicação de acordos de conficialidade em casos de agressão e assédio sexual (Speak Out Act) e também inspirada nos movimentos #MeToo e Time’s Up.
Em 2016, o ator já tinha sido alertado por uma youtuber brasileira, Carol Moreira, do seu comportamento abusivo. Na altura, Carol que entrevistou Diesel para o seu canal de youtube garantiu ter sido assediada pela estrela de Hollywood e assumiu que não gostou que este interrompesse a conversa para elogiar a sua beleza, inúmeras vezes. Em apenas três dias, o vídeo da youtuber alcançou mais de 3 milhões de visualizações e muitas críticas, tanto no Youtube, como no Instagram e no Facebook,
Recorde-se que Vin Diesel e a companheira de longa data, Paloma Jiménez, têm três filhos, Hania, de 15 anos, e Vincent, de 12 e Pauline, de oito.