Somou prémios no último ano, faz sucesso fora de fonteiras e é o menino bonito da ficção portuguesa atual, mas José Condessa continua fiel a si mesmo e, aos 26 anos, mostra que a fama é apenas o somatório de muito trabalho e que os valores pelos quais se rege continuam firmes na sua vida. O ator regressou recentemente às novelas com Cacau, da TVI, na qual é o protagonista, ao lado de Matilde Reymão, e está entusiasmado com o resultado. “Estou com aquela sensação de novidade, e isso é muito bom. Neste projeto tenta-se aproximar a linguagem da novela à do cinema e das séries, o que é necessário, senão a novela vai morrer. A mim, isso desafia-me muito. É o futuro”, disse na apresentação do projeto à imprensa, no Palácio do Governador, em Lisboa.
“Faço sempre esta loucura de juntar novela e teatro ao mesmo tempo. É uma loucura boa. Desse cansaço nascem coisas bonitas.”
Simultaneamente, está em palco na peça A Andorinha, de Guillem Clua, no Teatro Experimental de Cascais, e prepara-se para a segunda temporada da série Rabo de Peixe, o que não lhe deixa muito tempo de lazer, embora consiga sempre estar com a família e os amigos, não deixando também para trás os jogos de futebol, que lhe permitem “desligar de tudo. Faço sempre esta loucura de juntar novela e teatro ao mesmo tempo. É uma loucura boa. Estaria a mentir se não dissesse que é cansativo, mas desse cansaço também nascem coisas bonitas”, referiu.
Já a hipótese de um novo amor, depois da separação da atriz Bárbara Branco, está posta para segundo plano por agora. “No meio de tanto trabalho, o que não preciso é de dores de cabeça”, brincou. “Apaixonar-me não é uma dor de cabeça, mas não ter tempo para isso é. E neste momento prefiro estar focado e ter a certeza de que fico bem. Depois virá. O amor não se procura, acontece. Nada na vida deve ser forçado, senão acaba por murchar depressa”, assumiu. Ainda que com o coração desocupado, o ator garante que é um romântico. “Sempre tive uma veia romântica acentuada, e um homem romântico é-o até solteiro.”