No discurso que fez este sábado, dia 24, numa conferência política, Donald Trump falou sobre o príncipe Harry e usou um tom crítico e ameaçador. Acusando a administração de Joe Biden de ter sido “demasiado generosa” com Harry desde que ele se mudou com a mulher, a americana Meghan Markle, para os Estados Unidos em 2020, Trump ameaçou que, caso ganhe as eleições presidenciais, que se disputam dia 5 de novembro deste ano, Harry “estará por sua conta” porque o príncipe “traiu a rainha”.
Declarações que surgem na sequência de uma entrevista que Harry deu há uns dias e na qual assumiu que já tinha ponderado pedir a cidadania americana. Uma questão delicada, já que na sua autobiografia, Spare/Na Sombra, que foi publicada há um ano, o príncipe confessou já ter consumido substâncias ilegais. Ora, dado que o visto de entrada nos Estados Unidos inclui perguntas sobre o uso de drogas, só há duas hipóteses: ou Harry mentiu e negou esse consumo, ou admitiu-o e foi nesse caso alvo de tratamento especial. Daí a acusação de Trump à administração Biden.
“Não o protegeria. Ele traiu a rainha, É imperdoável. Ele estará por sua conta se depender de mim”, foram as palavras do antigo presidente dos Estados Unidos este fim de semana, não deixando dúvidas de que alinha com os detratores dos duques de Sussex.
Os mesmo que no início deste mês criticaram Harry e Meghan quando estes inauguraram a sua nova página oficial, Sussex.com, pela utilização oportunista dos seus títulos reais e do brasão. Uma opção que muitos condenaram por falhar na promessa que Harry fez à avó, a rainha Isabel II, quando decidiu deixar de trabalhar para a coroa britânica e saiu de Inglaterra, comprometendo-se a não usar os seus títulos para fins comerciais. Será por isso que Trump o acusa de trair a rainha.