
A polémica história de amor entre Brigitte e Emmanuel Macron, que começou no início dos anos 90, continua a ser motivo de conversa. Recorde-se que a atual primeira-dama francesa, hoje com 70 anos, era professora na escola La Providence, em Amiens, quando se apaixonou por um aluno, o agora Presidente francês, 25 anos mais novo (na altura ela tinha 30 e ele 15). A juntar a estes dados já por si polémicos, a professora era casada com André Louis Auzière, com quem tinha três filhos que frequentavam a mesma escola que Macron. Aliás, Laurence, a filha do meio, era até da mesma turma que o atual Presidente.
Agora, três décadas depois, a filha mais nova, Tiphanie Auzière, de 40 anos, estreia-se como escritora com o romance Assises, para o qual também se inspirou na história de amor da mãe. Em entrevista à revista francesa Paris Match, Tiphanie, que na altura tinha apenas 10 anos, recorda alguns dos momentos mais marcantes e dramáticos desta relação proibida: “Uma separação é sempre dolorosa, e com uma particularidade como essa é ainda mais dolorosa”., afirma.

Tiphanie, que é advogada, reconhece que foi um período conturbado e admite que o mais doloroso foram “os ataques, as calúnias, os julgamentos” dos que os rodeavam e de muitos amigos que deixaram de o ser.
“A era das redes sociais ainda não tinha chegado, mas estávamos numa pequena cidade de província. Tudo é conhecido”, justifica, apesar de, oficialmente, a relação entre a mãe e Macron só ter sido assumida anos mais tarde, quando se reencontraram em Paris, para onde os pais do atual Presidente o mandaram estudar, também para que se afastasse deste polémico amor.
Hoje, as diferenças foram completamente ultrapassadas e Tiphanie tem uma relação muito próxima com o padrasto, responsável em parte pela sua carreira de advogada, tendo mesmo integrado a equipa de campanha de Emmanuel Macron na primeira candidatura às eleições presidenciais francesas, em 2017.
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