Apresentadora das manhãs da SIC, ao lado de João Baião, no Casa Feliz, Diana Chaves é também um dos rostos mais acarinhados da estação de Paço de Arcos. A simpatia e tranquilidade que transmite no pequeno ecrã estende-se ao seu dia a dia e à relação com os seus admiradores. Numa conversa com Francisco Pedro Balsemão no podcast Geração 80, a apresentadora, de 42 anos, lembrou o episódio mais marcante e doloroso da sua vida: a morte da mãe, vítima de cancro, quando ela tinha apenas 11 anos.
“Eu tenho um blackout muito grande ali nalguns anos, provavelmente traumático. Acho que isto é normal. Portanto, há coisas de que eu não me lembro, provavelmente porque o sofrimento era tão grande que depois o cérebro faz aquilo que tem a fazer”, lembra. Hoje, em paz esse momento trágico da sua vida, Diana faz-se acompanhar da memória da mãe todos os dias através de uma pulseira que lhe pertencia e que usa sempre: “Ando com ela todos os dias. Faz parte de mim e da minha infância”.
Crescer sem a mãe não foi fácil, mas teve no pai um ombro apoio inesgotável. “A minha mãe morreu muito cedo e o meu pai nunca parecia cansado, somos três irmãs e ele trabalhava dia e noite”, recorda.
Apesar de durante a doença da mãe se ter zangado com Deus, porque “rezava e a minha mãe não ficava boa”, a apresentadora deixou uma mensagem inspiradora que comoveu os seus seguidores: “Se eu pudesse voltar atrás diria à menina que eu fui e que perdeu a mãe com 11 anos para não perder a esperança, porque ainda iria ser muito feliz.”
Diana Chaves vive uma relação apaixonada com César Peixoto há mais de uma década e são pais de Pilar, que acabou de fazer 12 anos. O antigo futebolista e atual treinador é ainda pai de Rodrigo, de 16 anos, fruto do casamento com Isabel Figueira, de quem se divorciou em 2008.