Foi depois de ser distinguida pela Executiva como uma das mulheres mais influentes de Portugal, Cristina Ferreira recordou: “Tive a sorte de ser filha de uma dona de casa“. No discurso que fez no evento, a apresentadora recordou o passado mas falou também do futuro.
Depois de afirmar que a progenitora foi “uma dona de casa livre“, lembrou a sua grande inspiração: “Sou uma jovem que é fruto de uma série de mulheres que eram donas de casa, mas cujos maridos nunca fizeram farinha com elas e elas foram muitas vezes as líderes das suas vidas, da vida da família, e foi com esse exemplo de inspiração que eu cresci”.
Em seguida, referiu-se ao filho, Tiago: “Estou a influenciar um rapaz de 15 anos que não é filho de uma dona de casa. É filho de uma gestora, administradora, diretora, que por acaso também faz coisas em casa“.
Contudo, atirou, logo depois: “Mas acho que o meu filho olha para mim da mesma forma que eu olhei para a minha mãe durante todos estes anos: como uma mulher que tem a liberdade de ser, que é gestora da sua vida e que não há também homem nenhum que faça farinha com ela”.
Por fim, Cristina destacou: “Não são os outros que têm de lutar pela nossa igualdade e paridade, somos nós que temos de ter a certeza absoluta que, se quisermos, podemos chegar lá“.