
Foto: Getty Images
A ex-primeira dama da França Carla Bruni-Sarkozy, mulher do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy -condenado a três anos de prisão por corrupção e tráfico de influência, crime ocorrido em 2014, dois anos depois de ter deixado o cargo de Presidente de França -, encontra-se em vigilância judicial sob a acusação de ter mainpulado uma testemunha no âmbito da investigação. Carla Bruni acusada de manipular testemunha durante investigação que envolve Nicolas Sarkozy
Alegadamente, a ex-super modelo italiana terá “pressionado” a testemunha que denunciou o possível envolvimento de Nicolas Sarkozy no crime de corrupção aquando do financiamento para a sua eleição presidencial de 2007. E por isso, logo após o interrogatório, a ex-primeira dama ficou sob vigilância judicial, sendo proibida de qualquer contacto com todos os envolvidos no processo, sendo apenas permitido o contacto com seu marido e pai da sua filha mais nova, Giulia, de 12 anos.
“Participação numa organização criminosa com vista a cometer o crime de fraude” e “dissimulação de suborno de testemunha” foram as principais acusações que foram feitas à ex-primeira dama. O advogado de defesa de Carla Bruni não revelou muito sobre a investigação, mas adiantou que a sua cliente está a fornecer “esclarecimentos e explicações úteis” à investigação.

Segundo a Associated Press, a testemunha envolvida, Ziad Takieddine, é uma das peças-chave do processo contra Sarkozy, que terá recebido milhões de euros durante a campanha das eleições de 2007, por poarte do antigo presidente da Líbia Muamar Kadafi, assassinado em outubro de 2011.
Desde o seu único mandato, entre 2007 e 2012, que Sarkozy tem enfrentado uma série de problemas jurídicos. Segundo o jornal francês Le Monde, o ex-presidente já foi acusado de corrupção, suborno, tráfico de influências, infracções ao financiamento de campanhas eleitorais e será julgado em 2025.