Sven Goran Eriksson morreu hoje, 26 de agosto, aos 76 anos, vítima de um cancro no pâncreas, diagnosticado no final de 2023. No início deste ano revelou que lhe restava menos de um ano de vida e a morte annciada cumpriu-se hoje. Mas não sem antes se ter despedido do futebol e de todos aqueles que sempre lhe reconheceram não só o talento como treinador, mas sobretudo as qualidades humanas de um gentleman raro no universo do futebol.Sven Goran Eriksson: o adeus ao “gentleman” do futebol
“Tive uma vida boa. Acho que todos nós temos medo do dia em que morreremos, mas a vida também é sobre a morte. Todos temos de aprender a aceitar a realidade como ela é. Espero que no final as pessoas digam, ‘sim, ele era um bom homem’, mas nem todos dirão isso. Espero que se lembrem de mim como alguém positivo que tentava fazer tudo o que podia. Não se desculpem, sorriam. Obrigado por tudo, treinadores, jogadores, adeptos. Foi fantástico. Cuidem-se e cuidem da vida. E vivam-na. Adeus.”.
Foi desta forma grandiosa que o antigo treinador sueco do Benfica e da seleção inglesa, entre outros clubes internacionais, se despediu num documentário da palataforma de streaming Amazon Prime, lançado há precisamente três dias.
No último ano, consciente do pouco tempo que lhe restava, Eriksson visitou alguns dos clubes por onde passou e até um que sonhou treinar mas nunca o fez: o Liverpool de Inglaterra, onde foi homenageado, em março deste ano.
Em abril último, o antigo treinador do Benfica esteve no Estádio da Luz, onde foi alvo de uma sentida e grande homenagem, onde se reencontrou com muitos dos futebolistas que treinou e também dos adeptos benfiquistas que sempre o idolatraram.
“É com profundo pesar que o Sport Lisboa e Benfica lamenta a morte de Sven-Göran Eriksson, aos 76 anos de idade. Descanse em paz, Míster”, pode ler-se na mensagem do S.L. Benfica na sua conta de Instagram. As manifestações de pesar multiplicam-se e chegam de todos os clubes e cantos do mundo.