Margarida Vila-Nova foi eleita a Melhor Atriz de Ficção graças ao seu papel de protagonista na série da RTP1 Matilha, um thriller polvilhado com humor negro, na qual interpreta Mafalda.
Nascida em 1983, filha dos produtores Maria Manuel Vila-Nova e Pedro Martins, a atriz começou a sua carreira quase espontaneamente quando ainda era criança. Deu nas vistas com pequenas participações nos programas de televisão de Filipe La Feria Grande Noite, em 1990, e Cabaret, 1994, mas o seu primeiro trabalho aconteceu quando fez parte do elenco de uma longa-metragem francesa rodada em Portugal, quando tinha apenas cinco anos de idade.
Com 36 anos de carreira, apesar de ter 41 de idade, Margarida conta no seu vasto currículo com dezenas de séries e novelas, assim como peças de teatro e filmes.
Na televisão, nos últimos anos destacou-se na série O Clube, da OPTO, que teve cinco temporadas, e mais recentemente Matilha, pela qual recebeu agora o galardão.
No cinema, é inevitável mencionar Hotel Império, de Ivo Ferreira, filme com o qual recebeu, em 2020, o prémio de Melhor Atriz pela Sociedade Portuguesa de Autores e a nomeação ao Globo de Ouro para Melhor Atriz de Cinema na XXV edição, mas também Amor Amor, de Jorge Cramez, Cartas de Guerra, também de Ivo Ferreira, A Corte do Norte, de João Botelho, e A Falha, de João Mário Grillo.
Estreou-se na realização com a curta-metragem Pê, protagonizada por Adriano Luz, que foi galardoada com o prémio Best Short Film, no I Am Tomorrow Internacional Film Festival.
O teatro é também uma paixão, no qual mostrou cedo que gostava de fazer acontecer, não ficando à espera de ser convidada para subir ao palco.
Com 20 anos criou a produtora Magnificas Produções e produziu as peças Confissões de Adolescente, Pedras Rolantes, ABC do Amor, A Menina que Tinha Medo do Escuro, Por Uma Noite e A Noite dos Assassinos.
De destacar também o trabalho que fez como atriz ao lado do encenador António Pires, nas peças Say it with Flowers, A Noite dos Assassinos, Morte de Romeu e Julieta, entre muitas outras.
Foi também dirigida por Maria Emília Correia em Os Sete Dias de Simão Labrosse, de Carole Frétechette.