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Formada em Estudos Europeus e Política Internacional, com uma carreira diversa na comunicação e produção cultural, Cila Simas lidera o Coliseu Micaelense desde 2022. À frente de uma das mais emblemáticas casas culturais dos Açores, a presidente revela a importância de respeitar o legado do passado, abraçar os desafios do presente e construir um futuro que perpetue a história da instituição. “Para mim, não há impossíveis; é preciso batalhar e fazer acontecer”, assegurou à CARAS no dia em que apresentou a agenda de espetáculos e concertos para 2025.
Natural de Coimbra, chegou aos Açores em 1998, com 19 anos, para estudar, e nunca mais deixou a ilha. “Estava a preparar-me para entrar em Medicina quando foi diagnosticado um cancro à minha mãe, e davam-lhe dois meses de vida. Isto foi na altura das candidaturas. Ela pediu-me para não arriscar, que escolhesse o sítio que quisesse, mas queria ver-me entrar na universidade. E entrei no curso de Física e Química nos Açores. Entretanto, a minha mãe, graças a Deus, ultrapassou a doença, mas eu já não quis regressar, porque me apaixonei pelos Açores, pela paz, pelas vibrações destas ilhas. Seria incapaz de viver noutro sítio”, contou Cila que, entretanto, mudou para o curso de Comunicação Social, que frequentou durante um ano, e só mais tarde entrou para o de Estudos Europeus.
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Casada com o jornalista Rui Simas, e mãe de duas meninas, de 19 e 13 anos, Cila ainda apresentou um programa de televisão para a RTP Açores, o Azores Talentos, quando foi convidada para fazer parte do Conselho de Administração do Teatro Micaelense. “Para mim não há impossíveis. É preciso batalhar e fazer acontecer. Não obstáculos que não sejam possíveis de ultrapassar”, garantiu Cila, que tem sido elogiada pelo seu trabalho na promoção da cultura junto da população de São Miguel.