
O internacional português vai ser pai. Se o talento e dedicação de André Horta foram o “pontapé de saída” rumo a uma carreira de sucesso, em termos pessoais, o futebolista (que se mantém cedido pelo Sporting Clube de Braga e joga atualmente no Olympiacos FC, na Grécia) está a viver um dos momentos mais felizes da sua vida. O atleta e a namorada, Beatriz de Dias Marques, aguardam a chegada do primeiro filho: uma menina, que irá chamar-se Matilde e cujo parto está previsto para julho. Foi após o nascimento das três sobrinhas (do irmão e também futebolista Ricardo Horta) que o desejo de André em viver a experiência da paternidade ganhou ainda mais força.
Em entrevista à CARAS, o craque, de 28 anos, e a criadora de conteúdos digitais, de 25, contam ainda sobre o início da sua história de amor, do desejado regresso à Grécia, assim como dos planos que fazem juntos para o futuro.
– Estão a viver uma fase muito especial das vossas, prestes a serem pais. Como têm vivido estes meses à espera do primeiro filho?
André – Estamos superbem. Um bocadinho ansiosos, mas no bom sentido, de querer muito ter a bebé connosco cá fora. Há poucos dias sentimos os primeiros pontapés, o que aumentou ainda mais esse desejo, mas desfrutamos todos os dias desta nova fase, à espera que esse momento especial chegue.
Beatriz – Estamos muito felizes. Estou de cinco meses e está previsto ela nascer em julho. É uma menina e vai-se chamar Matilde.
– Recentemente, o André fez uma apaixonada declaração à Beatriz, onde escreveu nas suas redes sociais que ela é “alegria, diversão, birra, choro, família e casa”. O que mais encontra na Beatriz?
André – O mais importante de tudo isso: é amor. A maneira como nos relacionamos, a pessoa que ela é e a confiança que me transmite, tornou-a na minha pessoa preferida.
– E a Beatriz, o que mais a apaixona no André?
Beatriz – É difícil responder, porque me apaixonei por várias coisas. Mas acho que a principal é a forma com que o André encara a vida e os desafios, o amor pela família e o sentir-me segura ao lado dele. Não podia ter escolhido melhor pessoa para construir a minha família.
– A Beatriz também escreveu: “Sem nos procurarmos, encontrámo-nos”. Como é que começou a vossa história de amor?
André – A versão resumida da história é que fomos apresentados por amigos em comum. Algum tempo depois, a relação começou quando pedi a um casal amigo para convidar a Beatriz para jantar e eu apareci de surpresa. Acho que resultou, visto que estamos juntos até hoje.

– A Beatriz também se mudou permanentemente para a Grécia. Como está a ser a adaptação?
Beatriz – Sim, esta é a segunda vez que estamos a viver na Grécia. Já no ano anterior tivemos esta experiência e adorei. Quando soubemos da gravidez, foi o primeiro sítio que me passou pela cabeça para viver este momento, devido à tranquilidade que sentimos aqui. A adaptação foi excelente porque, sendo a nossa segunda passagem, já estávamos habituados a tudo. A casa onde estamos é a mesma, adoramos o país e a cidade. É um paraíso para viver.
– Gostavam que a Matilde nascesse em Portugal?
– Sim, isso é uma prioridade para nós e vai nascer em Portugal.
– O casamento faz parte dos planos?
– Faz parte dos planos, claro, a longo prazo.
– Em casal, aproveitam para viajar muito. Dos locais que visitaram, quais os que mais vos conquistaram?
– O Egito e a Grécia, em contextos diferentes. O Egito, no passado verão, foi um local incrível. E a Grécia, no contexto de casa, pela maneira como nos sentimos aqui, conquistou-nos completamente.
– O André tem três sobrinhas (Clara, de 7 anos, Carolina, de 5, e Madalena, de 1), é padrinho da mais velha e assume-se como um “tio babado”. A vontade em ser pai também partiu daí?
André – Sim, claro. Vivi com o meu irmão e a minha cunhada durante seis anos e acompanhei a gravidez e o nascimento das minhas sobrinhas. Quando a Clara nasceu, penso que foi o meu click.
– Estando fora do país, como lidam com as saudades da família e de Portugal?
– Não querendo ser clichê, e acho que posso falar por ambos, lidamos superbem, porque nos temos um ao outro.
Beatriz – Estamos a construir a nossa própria família e, onde quer que estejamos, encontramos casa um no outro.
– Para ambos, o que significa família?
– Somos os dois muito ligados à família e, estando agora a construir a nossa, queremos que seja a base de tudo e um exemplo para os nossos filhos.
– Como é a vossa rotina na Grécia?
André – Não temos rotina. Tenho os compromissos normais com o clube, em termos de treinos e jogos, mas todos os dias tentamos aproveitar ao máximo este país e fazer algo diferente.
– Demorou até se sentirem bem instalados e em vossa casa?
– Não, acabou por ser muito fácil. Porque a casa em que estivemos no ano passado estava livre. Então, passado uma semana, já estávamos instalados.
– Como corre esta nova aventura na Grécia ao serviço do Olympiacos FC?
– Muito bem. É um clube grande e sinto-me muito acarinhado pelas pessoas e pelos adeptos.
– Quem é a sua maior referência no desporto?
– É o meu irmão [Ricardo Horta], por tudo o que passou e pela resiliência em chegar ao patamar de excelência. O seu amor ao futebol fê-lo ultrapassar barreiras e obstáculos que as pessoas lhe foram colocando à frente.
– Tem saudades em jogar com o Ricardo?
– Isso é algo que tenho sempre, mas tudo tem o seu tempo.

– Qual foi o momento mais especial das vossas vidas?
– O dia em que soubemos que íamos ser pais foi muito emocionante, era algo que queríamos muito.
– Como imaginam o futuro?
– Estamos neste momento a construir uma casa que vai ser a definitiva e, por isso, daqui a alguns anos imagino-nos por lá, felizes, com mais uns quantos filhos e a aproveitar para estar perto da família e dos amigos.
Beatriz – Bem-sucedidos pessoal e profissionalmente, na nossa casa, já com alguns sonhos realizados e ainda muitos outros por concretizar.