
Atriz e psicóloga Paula Mora tem um percurso notável que se estende por várias décadas e abrange teatro, cinema e televisão. Nascida e criada num ambiente enriquecido tanto pela medicina como pelas artes, Paula sempre viu o mundo sob duas óticas: a precisão e humanidade que o seu pai, o cirurgião Eduardo Mora, trazia ao cuidar das pessoas, e a sensibilidade criativa e libertadora da sua mãe, a pintora Fernanda Franco Ferreira. Foi nesse cenário que desenvolveu uma curiosidade natural pelas
complexidades da mente humana e pela capacidade transformadora da expressão artística.
Apaixonou-se pelo teatro muito cedo, tendo iniciado a sua atividade no Teatro de Nosso Tempo, uma cooperativa composta maioritariamente por jovens que se dedicavam às peças para a infância e à dinamização cultural. Colaborou com a Companhia Reportório no Teatro Maria Matos e pertenceu ao elenco artístico do Teatro Nacional D. Maria II durante 44 anos. Participou em telenovelas e séries televisivas como Os Lobos, Maternidade ou Duarte & Companhia, onde conquistou o público com a
personagem Joaninha, e integrou o elenco dos filmes Os Imortais, de António-Pedro Vasconcelos, que lhe valeu uma nomeação para os Globos de Ouro, O Jogo da Glória, de Fernando Vendrell, ou a As Cinzas da Mãe, de José Farinha. Além da carreira nas artes,
Paula dedicou-se à psicologia, uma escolha que parece complementar e enriquecer o seu trabalho como
atriz. “A psicologia ajudou-me a aprofundar o entendimento sobre a natureza humana, o que é essencial
na construção de personagens complexas”, explica a atriz, que, até ao próximo dia 11 de maio, estará em palco no Teatro Armando Cortez, em Lisboa, com a peça A Mais Velha Profissão do Mundo, onde dá vida à prostituta Lili, cujo sonho é… ser atriz.
Uma entrevista para ler na CARAS desta semana.

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