Quantas vezes não chegou ao seu carro com as mãos ocupadas, carregado de sacos, por exemplo, e deu por si a pensar em como seria últi e prático que a porta da bagageira se abrisse sozinha? Pois fique a saber que já existe um carro capaz de fazer isso. É o novo Ford Kuga, e fomos conhecê-lo em primeira mão a Milão, a convite da Ford Portugal.
Na Fundação Gianfranco Ferré, rodeados de peças e esboços deste famoso criador italiano, Christopher Bird, Erika Tsubaki e Ulrike Dahm, designers que devenvolveram o novo Kuga, falaram-nos do novo design e dos avanços tecnológicos propostos neste modelo, entre os quais, o inovador sistema de abertura ‘mãos livres’ da bagageira, que é ativado com o simples gesto de passar o pé por baixo do pára-choques traseiro.
Visualmente mais atrativo e espaçoso, o novo Kuga está também equipado com sistema de ajuda ao estacionamento e sensores de ângulo morto. Os bancos traseiros rebatem-se completamente pulsando apenas um botão, ficando a bagageira com uma capacidade de 82 litros.
A tecnologia do Kuga inclui também um sistema inteligente de tração total (AWD) que reconhece de forma rápida as condições da estrada e se reajusta para readaptar a transmissão de energia às rodas, para uma melhor combinação entre tração e facilidade de condução.
A nível de motorizações, o Kuga estará disponível com o popular motor 2.0 TDCi a diesel com a caixa de velocidades automática Ford Powershift como opção e como o motor 1.6 EcoBoost a gasolina, que atualmente também equipa o Ford Focus e C-Max. Chegará a Portugal no início de 2013.
DESIGN
Os designers da Ford tiveram em linha de conta as tendências à escala global para se assegurarem que o novo Kuga é capaz de satisfazer as necessidades dos seus clientes em qualquer ponto do planeta. Identificaram uma enorme variedade de gostos para criarem aquele que é o primeiro SUV global da marca. Por exemplo, conciliaram a popularidade dos veículos de maiores dimensões nos Estados Unidos com a preferência europeia por carros mais compactos. Assim como adequaram o gosto pelas cores claras nos países asiáticos com a tendência dos europeus pelas cores mais fortes. A inspiração para o desenvolvimento dos revestimentos ou da paleta de cores surgiu de fontes tão diversificadas como o calçado desportivo, a cosmética, oa joalharia ou o mobiliário. “Um bom desenho pode tranformar algo que necessitas em algo que adoras”, salienta Christopher Bird, diretor de design da Ford Europa e responsável pelo design, cor e personalização do novo Kuga.
Este modelo foi pensado especificamente para os vários mercados onde estará disponível e a paleta de cores foi algo a que foi dada especial atenção. “Nos países asiáticos, por exemplo, os interiores mais claros são os mais atrativos”, assegura Ulrike Dahm, responsável pela cor e tecidos da Ford Europa e especialista em mescados asiáticos. “Muita gente vive em cidades enormes, onde o espaço é uma característica premium, por isso, contar com interiores luminosos e arejados é visto como um luxo. Na Europa, as cores e os revestimentos são mais influenciados pela industria tecnológica e são geralmente mais escuros. O preto brilhante é uma opção muito popular”, acrescenta Ulrike.
Com o novo Kuga a Ford lança uma nova cor global denominada Ginger Ale, um tom subtil de verde que, segundo Serife Celebi, responsável de design de cores e materiais da Ford Europa, “tem estilo suficiente para adequar-se aos cenários urbanos de todo o mundo.”
Identificar e corresponder às mudanças de comportamento dos clientes de todo o mundo é a principal preocupação de Erika Tsubaki, responsável pelo design da Ford Europa. Na sua opinião, as elegantes linhas do novo Kuga vão de encontro às preferências de um público cada vez mais exigente e atento aos pormenores.
Tendo em conta o sucesso que os SUV’s têm tido em Portugal, não temos grandes dúvidas de que o Ford Kuga rapidamente se transformará num modelo bastante popular, até porque apresenta argumentos bastante apelativos em termos de design e inovadores avanços tecnológicos, algo que a maioria dos condutores já não dispensa.
