Esta era uma viagem que há muito tempo queria fazer. Aterrei em Los Angeles, aluguei um carro e, de mapa na mão, parti à aventura. Nos dois primeiros dias não pude deixar de ir a Beverly Hills e à Hollywood Boulevard, onde fica o Passeio das Estrelas. Não perdi muito tempo, por ser muito urbano. Fui ainda a Santa Mónica e Malibu, uma paragem obrigatória. Comecei, então a descer pela Pacific Coast Highway (PCH) e decidi visitar todos os locais que já tinha visto nas revistas de surf, um dos meus desportos favoritos. Assim, parei em Huntington Beach e de seguida em Laguna Beach, ideal para a prática de skimming e onde há uma onda fantástica que rebenta em cima da areia. Seguiu-se Oceanside, uma ‘terriola’ que não tem qualquer ponto de interesse mas foi onde vi o Pier mais giro da viagem toda.
Um dos meus spots favoritos foi La Jolla, uma espécie de subúrbio em San Diego, onde ficaria a viver sem qualquer problema. Depois de quatro ou cinco dias em San Diego, decidi sentir um bocadinho do deserto… Não fui até ao Arizona, mas passei por Jacumba e El Centro. Estive na tão badalada Palm Springs e depois apontei novamente para norte. O meu objetivo era chegar a São Francisco. Retomei a PCH, parei em Santa Bárbara, uma terra maravilhosa, onde nos podemos cruzar com muitos artistas famosos, passei em Los Alamos e segui direito a Santa Cruz, que todos os surfistas conhecem bem, até que cheguei a São Francisco, uma cidade fantástica e com muito para ver. Como não fui com data de regresso marcada, só voltei para casa 40 dias depois. E muito contrariado, pois se pudesse ficava lá uns bons anos.
A NÃO ESQUECER:
Como chegar: De avião até Los Angeles e depois alugar um carro para percorrer a costa.
Onde ficar: Há milhares de sítios e não é preciso ir com nada marcado.
A não perder: A San Bernardino National Forest.
Onde comer: Não fiz uma viagem gastronómica, mas nas várias paragens há restaurantes muito simpáticos onde se pode comer bem.
