Património da Humanidade da Unesco, Veneza é, certamente, uma das mais belas cidades do mundo. Com 177 canais, 400 pontes e 118 ilhas, Veneza é, sobretudo, uma cidade diferente: uma cidade sem carros, onde todo o movimento se faz de barco ou a pé pelas ruelas estreitas entre os canais; onde polícia, bombeiros e médicos de urgência se deslocam de barco.
Diferente, também, porque parece que parou no tempo e estamos na Idade Média ou no Renascimento, olhando para as suas casas, praças e igrejas centenárias. Diferente, ainda, pelo clima, pois muitas vezes, devido às chuvas e subida das marés, a cidade fica submersa e difícil de visitar.
Por tudo isto, perca-se pelas ruelas estreitas, ande de vaporetti (os barcos de transporte público), táxi-barco ou gôndola e visite os vários museus antigos e modernos que existem. Aprecie os palácios e basílicas nas margens do Grande Canal e as praças, sobretudo a de S. Marcos, em cujas arcadas pode fazer compras de todo o género, com destaque para as lojas de vidro de Murano e onde não deve deixar de beber um magnífico expresso no Caffè Florian, inaugurado em 1720 e considerado o mais antigo do mundo.
Com o Festival de Cinema, a Bienal de Arte e o famoso Carnaval e as suas máscaras, entre outras manifestações artísticas, a cidade dos Dodges é um dos maiores polos culturais da Europa. Mas Veneza é, sobretudo, uma cidade para apaixonados. Se está a pensar numas férias a dois, não hesite, este é o seu destino.
A NÃO ESQUECER:
Como ir: A TAP voa diariamente para o Aeroporto Marco Polo, na Veneza continental. Depois de sair do edifício siga as indicações para o cais (7 minutos a pé) onde pode apanhar o ‘vaporetto’ ou o táxi-barco (mais caro) que o leva até às ilhas de Veneza.
Onde ficar: No Hotel Carlton Grand Canal, a meio caminho entre o aeroporto e a Praça de S. Marcos.
Quando ir: Na primavera ou no outono, há menos turistas, menos calor e menos chuva. Veneza é uma cidade cara, um passeio de gôndola custa 80 euros e é difícil comer por menos de 25 euros.