D.R.
O domínio da Honda na terceira jornada do WTCC que este fim de semana teve lugar na Eslováquia foi notável. Tiago Monteiro, depois da performance já demonstrada na qualificação, assegurou o primeiro pódio da época na primeira corrida do fim de semana com o segundo lugar. Gabriele Tarquini, seu companheiro de equipa foi primeiro e Nobert Michelisz o terceiro, num pódio totalmente Honda.
Na segunda prova, Tiago saiu da nona posição devido à inversão da grelha, fez um arranque notável e rapidamente se colocou no quarto lugar. No entanto, um toque de Yvan Muller remeteu-o para o sétimo posto, impossibilitando-o de voltar a chegar ao pódio, ficando-se pelo quinto posto.
Tiago somou assim 32 pontos e é agora oitavo classificado: “No computo geral não podia estar mais satisfeito. Foi um fim-de-semana excelente para mim, para a equipa e para a Honda. Os meu agradecimentos e Parabéns a todos. Somámos muitos pontos e isso foi excelente em termos de Campeonato”, começou por dizer.
Refletindo no que aconteceu na primeira corrida: “Podia ter atacado mais, mas seria difícil ultrapassar o Gabriele, uma vez que estávamos com o mesmo andamento. O Norbert estava a pressionar-me mas optei estrategicamente por não desgastar muito os pneus e controlar o seu andamento. O ano passado houve vários rebentamentos de pneus perto do final das corridas e não quis correr esse risco. O primeiro pódio da época com a Honda tem um sabor especial”, disse Tiago.
A segunda corrida viria a ficar marcada pelo toque de Yvan Muller: “Depois do excelente arranque e de estar em condições de voltar a lutar pelo pódio, claro que não gostei daquele toque que me pareceu muito forçado. Aliás, tive oportunidade de mostrar esse meu descontentamento ao Yvan. Claro que depois de cair para sétimo, a minha missão ficou mais complicada. Consegui ultrapassar dois adversários e terminar em quinto. Apesar de tudo foi uma corrida muito interessante”, continuou.
Apesar deste passo em frente, Tiago está consciente das dificuldades que o esperam: “Temos de continuar a trabalhar bastante. Há ainda muito que evoluir no Honda Civic. É certo que estamos no bom caminho mas o trabalho não está nem de perto nem de longe finalizado”.
