Nicolau Breyner dizia que, até aos seus 16 anos, a timidez o tinha impedido de conquistar namoradas, mas a verdade é que, ao longo dos seus 75 anos de vida, apaixonou-se inúmeras vezes e sempre por mulheres mais jovens. A exceção foi a primeira mulher, Mafalda de Alpoim Vieira Barbosa, um ano mais velha, com quem o ator se casou em dezembro de 1947. O segundo casamento aconteceu em 1996, com a também atriz Sofia Sá da Bandeira, após um ano de namoro. Essa união acabaria por culminar também em divórcio, em 2001. Cinco anos depois, em junho de 2006, oficializa a sua relação com Mafalda Bessa, filha de um amigo seu, que conheceu quando esta tinha apenas 12 anos, e com quem acabaria por manter uma relação de nove anos, que terminou em junho do ano passado. “Tive vários casamentos e consequentes divórcios. Sempre quis ter uma relação estável e boa. Não aconteceu por vários motivos, normalmente por minha causa”, disse o ator numa entrevista a Anabela Mota Ribeiro, há cerca de cinco anos, a quem assegurou que ter sido pai pela primeira vez depois dos 50 anos [fruto da sua relação com Cláudia Ramos, filha do encenador Artur Ramos] não foi uma opção: “Nunca fiz nada para ter ou não ter filhos. Não foi planeado. Um dia apareceram e foram muito bem-vindas.” Em entrevista à CARAS, já depois de ter superado um cancro da próstata, Nicolau garantia ter passado a lidar com a ideia da morte com alguma tranquilidade. “Quando acontecer, acontece. Gostaria que acontecesse sem dor, sem sofrimento, mas de resto acho que é uma coisa perfeitamente natural. Vivi muito, fiz algumas coisas de que me posso orgulhar… outras nem tanto… outras nada… Tenho duas filhas e três enteados… Acho que a minha missão está cumprida”, assegurava.
Nicolau Breyner: Um homem de paixões
Bem sucedido junto das mulheres, o ator apaixonou-se várias vezes, mas só foi pai depois dos 50 anos.
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