Primeiro país do mundo a adotar o Cristianismo como religião oficial, em 301, por influência de Gregório, o Iluminado, santo que pela sua fé esteve preso 13 anos num poço no mosteiro de Khor Virap, junto ao bíblico monte de Ararat, a Arménia merece uma visita tanto pela sua paisagem agreste – apenas 13% da área do país é arborizada –, pontuada por impressionantes montanhas e lagos, como pelos inúmeros mosteiros com séculos de História, vários deles classificados Património Mundial pela UNESCO, como é o caso dos de Haghpat, Sevanavank, Geghard (cuja singularidade se prende com o facto de estar escavado na rocha), ou Noravank, junto ao imponente canyon vermelho de Gnishik.
A não perder são, também, a cidade de Dilijan, considerada a “Suíça Arménia”, por ter uma vegetação exuberante, ricas florestas e paisagens de tirar o fôlego, o lago Sevan, um dos maiores de água doce no mundo, a cerca de 1900 metros de altitude e por onde passaram muitos caminhos da Rota da Seda, as ruínas da Catedral de Zvartnots, do séc. VII, e a Catedral de Echmiadzin, em Vagharshapat, construída em 303 e considerada o principal centro espiritual dos arménios católicos.
Na capital, Yerevan, recomenda-se uma visita ao Memorial Tsitsernakaberd, que recorda as vítimas do Genocídio Arménio, perpetrado pelo invasor turco e que vitimou, entre 1915 e 1923, 1,5 milhões de arménios, o Cafesjian Center for the Arts, que expõe o melhor da arte contemporânea mundial e possui uma impressionante escadaria com enormes cascatas de água, e o museu Matenadaran, onde se encontram alguns dos manuscritos mais antigos do mundo.
Ponto de paragem obrigatório é ainda a espetacular formação de rochas de basalto em forma de prismas sextavados das gargantas do rio Azat, em Garní, conhecida pelo poético nome de Sinfonia das Pedras.
Arménia: Uma terra agreste
Uma sugestão de Diamantino Martins.
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