George Pimentel
Não é a primeira vez que se fala na possibilidade de Oprah Winfrey concorrer às eleições presidenciais dos Estados Unidos da América (EUA), em 2020. Mas a cada nova pista, da apresentadora ou de pessoas próximas do seu círculo, a nuvem de fumo dilui-se, e mostra que talvez não estejamos assim tão longe de ver pela segunda vez consecutiva uma estrela televisiva na corrida à Casa Branca.
No final de setembro, o escritor John Podhoretz escreveu no New York Times um artigo com um título esclarecedor: “A maior esperança dos Democratas para 2020: Oprah“. E o que fez a apresentadora? Partilhou o artigo no Twitter, agradecendo a confiança de Podhoretz, sem nunca recusar a ideia.
Virado o ano, Oprah entra em 2018 com um discurso demolidor na gala dos Golden Globe Awards, que caberia em qualquer comício presidencial. Imediatamente, e ainda durante o discurso, a hashtag #Oprah2020 ganha força no Twitter, isto depois do apresentador da gala, Seth Meyers, ter encorajado a candidatura. Oprah, que recebia o Golden Globe Cecil B. DeMille, prémio carreira atribuído pelas suas notáveis contribuições para o mundo do entretenimento, respondeu com um sorriso.
No final da gala, Meryl Streep, uma das mais famosas apoiantes do Partido Democrata, foi clara: “ela lançou um foguete esta noite. Quero que se candidate a presidente“, afirmou a atriz ao Washington Post. Mesmo acreditando que a intenção do discurso não era essa, Streep disse que agora Oprah “não tem outra escolha“.
E o que dizem os mais próximos? “Depende das pessoas (…) Ela aceitaria de certeza” foi a resposta de Stedman Graham, companheiro de longa data da possível (ou mesmo provável) futura candidata a presidente dos EUA.
