Helene Svedin, de 33 anos, esteve há dias em Portugal, a convite da Porcelanosa, e deu uma entrevista exclusiva à CARAS. Nesta conversa, a modelo falou da sua relação com as três filhas,
Daniela, de onze anos,
Martina, de oito, e
Stella, de cinco, assim como da felicidade que sente em partilhar a vida com o ex-jogador de futebol
Luís Figo, de 36 anos, com quem se casou em 2001, após quatro anos de namoro.A amizade da sua família com
Hector Colonques, presidente da conhecida marca de cerâmicas espanhola, foi a razão da vinda de Helene ao nosso país.
– Agora que o Luís deixou os relvados, têm conseguido estar mais tempo juntos?
Helene Svedin – Sim, mas ele sempre foi muito presente, embora agora possamos desfrutar mais dos fins de semana, o que dantes não era possível.
– Como consegue conciliar os papéis de mãe, mulher e manequim?
– Creio que hoje em dia ser mulher é um pouco tudo isso, é uma questão de organização.
– Sendo mãe de três meninas, as suas filhas são suas cúmplices ou são "meninas do papá"?
– Elas adoram o pai e há sempre um relacionamento muito especial entre elas e ele.
– A Daniela já está na pré-adolescência, sente-se preparada para esta nova fase?
– Temos de estar abertos às mudanças, até porque elas são uma forma de os nossos filhos seguirem as suas vidas e de se conhecerem a si mesmos. Espero que não seja uma fase complicada e que tudo corra bem.
– As suas filhas são muito parecidas entre elas?
– Não, são muito diferentes umas das outras. São três meninas muito encantadoras. Mas que outra coisa uma mãe poderia dizer?! [risos]
– É uma mãe muito orgulhosa…
– Muito.
– E é permissiva ou autoritária?
– Gosto muito de regras, acho que são importantes, até porque demonstram que estamos presentes e atentos a tudo. Há que estar sempre presente e tentar mostrar-lhes o caminho, para que quando tenham mais idade façam as escolhas certas.
– E gostava de ser mãe de um rapaz?
– Sinto-me muito completa como estou, com três filhas. Mas claro que seria curioso saber como é ser mãe de um rapaz.
– Para o ano faz dez anos de casada. Qual é o segredo para o sucesso da vossa relação?
– Não há segredos, tem que ver com a convivência e com o manter a chama da paixão acesa.
– Como é que o Luís a conquistou?
– Parecia-me aquilo que acabei por confirmar: que era um ser humano fantástico.
– Deve ser bastante compensador quando, passados tantos anos, se sente que a escolha que se fez anteriormente foi a correta…
– Sem dúvida. É realmente um marido fantástico.
– Quando se ausenta de casa por uns dias, como aconteceu desta vez, lida facilmente com as saudades?
– Nem por isso. [risos] Sofro muito. Antigamente, o que me fascinava neste trabalho eram as viagens, as pessoas e culturas que conhecia, e agora sofro muito, especialmente por deixar as minhas filhas. Mas o telefone compensa imenso. [risos]
– Alguma vez as suas filhas ‘cobraram’ as suas ausências ou as do seu marido?
– Não, elas sabem que o trabalho faz parte da vida e, desta forma, também servimos de exemplo. Temos estado muito presentes na vida delas, e elas já sabem que há alturas em que temos de nos ausentar por razões profissionais.
– Tanto a Helene como o Luís têm vidas profissionais bem sucedidas. É muito importante contarem com o apoio um do outro?
– É fundamental.
– Sente que a frase "por detrás de um grande homem está sempre uma grande mulher" também se aplica a si?
– Não, de todo. Creio que faz parte do casamento apoiarmo-nos mutuamente e estarmos lado a lado nas decisões e caminhos que tomamos. Eu e o Luís funcionamos assim.
– Alguma vez desejou não ser reconhecida na rua?
– Felizmente tenho tido muita sorte com as pessoas que nos abordam, que são sempre bastante simpáticas e respeitadoras. Sinto que vivo uma vida bastante normal, igual a tantas outras.
– Apesar de já ter tido três filhas, mantém uma elegância invejável. O que faz para manter a linha?
– Gosto muito de comida saudável, sou muito ativa e não sofro do mal das dietas. Vivo de forma muito saudável.
– O que é que a faz feliz?
– Estar perto da minha família, ver as minhas filhas crescer e perceber que tudo está a correr bem.
– E o que é que a faz sorrir facilmente?
– Depende. Tenho um sorriso fácil. Claro que quando vejo as minhas filhas a fazer qualquer tipo de graça não resisto.
– Pretendem continuar a morar em Madrid ou têm outros planos?
– De momento, prosseguimos como estamos, mas, como digo sempre, não fazemos planos a longo prazo.
– Quando vem a Portugal, o que é que aproveita para fazer?
– Portugal, para mim, é sinónimo de férias, alegria, descanso e de desfrutar bem dos tempos livres.
– Veio ao nosso país para um evento ligado à área da decoração. Em sua casa é a Helene que escolhe a decoração?
– Sim, é uma área de que gosto muito e foi, aliás, por isso que conheci o presidente da Porcelanosa. Porque não tenho muito tempo para dedicar a essas questões, pelo que tento ir a locais com bom-gosto e onde seja fácil encontrar tudo o que preciso.
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*Este texto foi escrito nos termos do novo acordo ortográfico.