Gabriel e
Sílvia Marques, de 30 e 24 anos, respetivamente, são o exemplo de que o amor tudo vence. A manequim e o agente comercial da Best Models conheceram-se num desfile no Porto, em que ambos participaram, e rapidamente se apaixonaram. Um ano depois decidiram casar-se, mas a idade que tinha então a manequim, 17 anos, e o facto dos seus pais morarem na Suíça trouxeram diversos entraves à relação. O empenho e dedicação de ambos venceu. Casaram-se há sete anos e hoje vivem felizes junto da filha,
Carolina, de seis anos, e aguardam serenos a chegada do segundo filho, prevista para junho. Esse foi um dos temas da conversa que tivemos com o casal durante um fim de semana passado na serra da Estrela, a convite da CARAS, da Seat e da Velasmooth Pro.

– Sei que sempre quiseram ser pais novamente. Como têm encarado esta gravidez?
Sílvia – Estamos muito felizes com este momento especial que a nossa família está a viver. Tem corrido tudo muito bem, muito diferente da gravidez da Carolina, pois não tenho tido sequer enjoos. Só preciso de ter em atenção o repouso necessário.
– Como reagiu a Carolina?
– Foi o melhor presente que alguma vez ela poderia ter recebido. Só dizia:
"Foi a melhor prenda do mundo, estou muito feliz, nem acredito!"
Gabriel – A Carolina passava a vida a pedir um irmão, por isso soubemos desde sempre que iria ficar muito feliz.

– Têm preferência pelo sexo do bebé?
Sílvia – Gostaríamos, naturalmente, de ter um menino, mas só queremos é que seja perfeito e nasça de boa saúde, o sexo é somente um pormenor.
– Sentem que desta vez tudo será mais fácil por já terem outra experiência, ou, pelo contrário, sentem-se mais ansiosos por saberem a responsabilidade que um bebé implica?
– Há receios e ansiedades que são inevitáveis, mas, de certa forma, achamos que vai ser mais fácil.
– A gravidez obriga qualquer manequim a fazer uma longa pausa no trabalho. Isso preocupa-a?
– Claro que sim, é uma quebra da rotina, mas estou preparada para campanhas de pré-mamã, até porque o meu corpo não tem sofrido muitas alterações, pois tenho tido os cuidados básicos que tinha, apenas reforçados pelos cremes específicos de que agora necessito.
– O Gabriel vai assistir ao parto?
Gabriel – Sem dúvida, é um grande desejo. Já o fiz com a Carolina, e agora vou querer repetir, pois é uma experiência única, difícil de explicar, mas surpreendente de viver.

– Casaram-se um ano depois de se terem conhecido e muito novos. Será preciso muita segurança naquilo que se sente…
– Se não nos tivéssemos casado naquela fase e tido a Carolina, a Sílvia hoje estaria numa faculdade suíça e eu em Nova Iorque ou em qualquer parte do mundo. Naquela altura tinha de ser assim, pois queríamos muito estar juntos. Quando nos conhecemos, ela voltou para a Suíça depois das férias de verão e eu percebi que não podia estar mais longe dela. Fui buscá-la.
– Foi uma grande prova de amor…
Sílvia – É verdade, [risos] mas o amor também se constrói todos os dias.
– A vossa relação foi bem aceite pela família?
Gabriel – Pela família da Sílvia não foi fácil no começo, pois não me conheciam e a diferença de idades era mais notória do que agora. Só me conheciam da televisão, de um anúncio que fazia, de aparecer nas revistas e trabalhar na noite. Tive de os conquistar. Hoje damo-nos muito bem, tenho uns sogros fantásticos.
– Continuam a sentir que todos os dias se podem voltar a apaixonar um pelo outro?
Sílvia – Sem dúvida.
Gabriel – Aprendemos muito um com o outro, todos os dias nos aproximamos, crescemos e voltamos a apaixonar. Tem corrido muito bem. Se com a correria habitual que a vida proporciona e o pouco tempo que já estamos juntos é tão bom, como será daqui a uns anos, com os filhos já criados e mais tempo para cuidarmos um do outro?!
*Este texto foi escrito nos termos do novo acordo ortográfico.