Manuel Mota
trabalhou durante 23 anos como director criativo na empresa Pronovias, mas a família
do estilista não autorizou que os representantes da marca assistissem ao seu
enterro, que decorreu na sua terra natal, em Terragona, Espanha.
Segundo fontes ligadas à investigação, o corpo do estilista apresentava “lesões” causadas por uma
faca. A polícia inicialmente terá avançado que o designer poderia ter sido assassinado, mas rejeitou essa hipótese
ao encontrar três cartas numa mochila que Mota levava consigo. A equipa de
investigação declarou que Manuel Mota destinou uma carta ao namorado, outra à
família e outra à polícia e adiantou que num desses documentos, o criador
denunciava problemas laborais.
A fim de desmentir quaisquer conflitos entre a empresa e o seu diretor criativo,
a Pronovias emitiu um comunicado onde pode ler-se: “Perante diversas informações que apareceram nos meios de comunicação
social, queremos destacar que, em 23 anos de trabalho, o Manuel foi um pilar da
empresa contribuindo sempre com o seu entusiasmo, energia e criatividade (…)
Esta empresa desmente categoricamente qualquer tipo de desavença laboral com o
Manuel. (…) Todo o percurso profissional e pessoal do
Manuel na Pronovias foi impecável demonstrando na empresa, até ao dia da sua
morte, uma atitude absolutamente positiva e cordial (…) Guardaremos sempre do
Manuel uma recordação indelével como o grande companheiro que foi. A família de
Manuel Mota expressou o desejo de que ninguém da Pronoivas compareça ao funeral
do Manuel, como teria sido o nosso desejo mais profundo”.
Manuel Mota foi encontrado já sem vida,
por volta das 15h00 da passada terça-feira, numa casa de banho de um centro de
saúde de cuidados primários em Sitges, localidade onde residia.
Família de Manuel Mota não permite que a Pronovias compareça ao seu funeral
O estilista, de 46 anos, foi encontrado morto na passada terça-feira, dia 8.
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