A letra “X” marca o lugar e esteve presente em várias peças do estilista. À Lusa, Nuno Gama referiu que a letra “marca as pessoas que resolveram fazer de Lisboa o seu oásis”. Essas pessoas, “são de todos os lados do mundo e de todos os géneros e feitios”, e “tornam a cidade mais colorida, mais rica, mais viva e mais interessante, como é agora e não era há uns anos” e, segundo o estilista, foram a fonte de inspiração entre o jogo de “desformalização” e elegância das peças.
Com tecidos lisos, uma paleta de cores que vai desde dos tons mais escuros e austeros, como preto e castanho, a cores mais florescentes e fogosas, como rosas e laranjas.
“Enquanto o mundo se agita e contorce, a paradísica Lisboa respira e inspira de braços abertos, onde, com todos os sabores, línguas e cores, os seus novos apaixonados, geometricamente, redesenham o mapa da cidade. Entre as colinas e o casario, escuta-se o trinar das guitarras, mas é deste novo polígono que a cidade emerge na sua evolução de liberdade, de sentimento e da aventura do crescimento pessoal que ilumina o universo”.