Na última edição da ModaLisboa, o designer Luís Carvalho revelou Rush Hour, uma coleção que personifica a energia da cidade moderna e a mulher que se destaca no seu centro. A agitação do trânsito, os passos apressados, as buzinas e a constante busca por tempo são elementos que inspiraram a criação de uma proposta que vai além do simples “office workwear”.
O estilista apresenta propostas a pensar numa mulher contemporânea, com poder, sofisticação e a capacidade de não só acompanhar, mas ditar o ritmo frenético da vida corporativa.
Rush Hour nasce desse dinamismo. Uma coleção que se inspira na energia intensa dos ambientes corporativos e no desafio de ser mulher num mundo de ritmo acelerado. A mulher que veste Rush Hour não se limita ao papel de executiva, assume o comando da sua própria narrativa. A coleção propõe um estilo que descontrói o clássico e evolui para silhuetas unissexo, oferecendo liberdade e versatilidade para o dia a dia.
Entre os destaques da coleção estão os conjuntos com silhuetas longas e fluidas, que se contrastam com ombros estruturados e peças que exaltam a força feminina. O conceito de “officecore“, tão emblemático dos anos 90, surge através de vestidos de cintura bem definida e saias midi de corte lápis. Detalhes como faixas e mangas estruturadas são elementos presentes que amplificam a sensação de movimento.
As cores da coleção transitam entre a sobriedade do preto, azul-marinho, castanho e cinza, e toques vibrantes de verde ácido e azul, criando uma mistura entre o clássico e o ousado. Padrões florais e zebra aparecem não apenas para diversificar os looks, mas para representar o contraste entre o ritmo caótico e a elegância sem esforço da mulher que controla o seu espaço.
Com uma crescente preocupação com o impacto ambiental, Luís Carvalho usou materiais provenientes de restos de stocks ou fabricados com fibras recicladas, incorporando texturas e acabamentos como crepe, jacquard e imitação de pele, que valorizam a estética sem deixar de lado a responsabilidade ecológica.