Victoria da Suécia não pode ser acusada de corrupção
Foram apresentadas várias queixas em tribunal por a princesa e o marido terem beneficiado de uma lua-de-mel paga por um multimilionário sueco.
Quando regressaram de uma lua-de-mel de sonho no Pacífico, a princesa
Victoria da Suécia e o marido,
Daniel Westling, foram acusados de corrupção por terem recebido a viagem como presente de casamento do empresário sueco Bertil Hutl. Contudo, o processo já foi arquivado, uma vez que a legislação em vigor impede que um membro da família real seja acusado de corrupção.
"Os membros da família real não são funcionários de Estado em sentido estrito, como o são um primeiro-ministro ou um diretor-geral. A princesa Victoria herdou a sua posição e não pode incluir-se nessa categoria. Isso quer dizer que, mesmo que alguém tenha tentado suborná-la, ela nunca poderá ser acusada de suborno", explicou Gunnar Stetler, procurador-geral contra a corrupção na Suécia.
Ainda assim, as autoridades a quem foi entregue o caso já tinham revelado que se tratava de um presente privado e que em nada tinha a ver com os interesses dos restantes suecos.
*Este texto foi escrito nos termos do novo acordo ortográfico.