O príncipe
Emanuele Filiberto de Sabóia, de 38 anos, deslocou-se ao Quénia com a mulher,
Clotilde Courau, de 41 anos, e as duas filhas,
Vittoria e
Luisa, de 7 e 4 anos. O objetivo que presidiu a esta viagem familiar foi a adoção de duas crianças do Mama Anakuja, um orfanato italiano que funciona naquele país africano.
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Uma adoção que não foi plena, já que
Moses e
Alan, os dois meninos quenianos, vão continuar a viver no seu país, mas passarão a contar com o apoio financeiro e moral do filho do príncipe
Vittorio Emanuele de Sabóia, o pretendente ao trono italiano. Apesar de não ser uma informação oficial, e de não ser, por isso, conhecida a forma como funcionará na prática, a verdade é que se trata mais de um apadrinhamento, mas que levará o neto do último rei de Itália,
Umberto II, a realizar viagens ao Quénia com alguma frequência, para visitar as crianças.
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Sempre com as filhas por perto, os príncipes de Veneza e do Piemonte tentaram ao máximo integrar-se na comunidade e passaram momentos bem descontraídos juntos dos meninos do orfanato.
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Emanuele Filiberto, que é gestor de fortunas, casou-se com a atriz francesa Clotilde Courau em Setembro de 2003, três meses antes de nascer a sua primeira filha. Vivem na Suíça, onde o príncipe cresceu, já que os descendentes masculinos da Casa de Sabóia foram expulsos e proibidos de entrar em Itália em 1946, com a implantação da República. Uma proibição que apenas foi levantada em 2002, ano em que o príncipe esteve pela primeira vez naquele que sempre considerou como o seu país, mas que apenas conhecia por fotografias ou pela televisão. Um ano, depois Filiberto de Sabóia casava-se pela igreja no país dos seus antepassados, numa catedral de Roma.
*Este texto foi escrito nos termos do novo acordo ortográfico.