Alberto do Mónaco contou pela primeira vez com a companhia de
Charlene Wittstock numa visita de Estado, que teve como destino a República da Irlanda, e a estreia da ex-nadadora sul-africana no papel que mais desempenhará a partir do próximo mês de julho – o de embaixadora máxima do principado – correu na perfeição: sempre no centro das atenções, Charlene conseguiu controlar a sua natural timidez, mostrando-se serena e mais sorridente do que é hábito.
E, no capítulo guarda-roupa, somou pontos com a sua elegância discreta, mas irrepreensível, tanto nas cores – bege, preto, cinzento e azul escuro – como nos modelos: conjuntos de calças e casaco para os compromissos menos formais, vestidos curtos para cerimónias oficiais durante o dia e para um jantar sem grandes exigências protocolares, vestido comprido para o jantar do primeiro dia, no palácio de Áras an Uachtaráin, a residência oficial da presidente irlandesa,
Mary McAleese.
Na verdade, não terá sido por acaso que o país escolhido para esta viagem de três dias fosse a Irlanda.
Afinal, o próprio soberano monegasco se referiu a esta deslocação como
"um regresso às origens", numa alusão à sua ascendência materna – nascida nos EUA, a princesa
Grace do Mónaco era neta de um imigrante irlandês,
John Bernard Kelly.
E este foi mesmo um regresso às origens, pois Alberto e Charlene dedicaram boa parte do último dia a uma visita de carácter privado às ruínas da cabana onde nasceu e viveu o bisavô do príncipe antes de emigrar.
Nesta deslocação ao condado de Mayo, os noivos tiveram também um emotivo encontro com vários primos do príncipe que ainda residem na Irlanda.
Curiosamente, esta viagem aconteceu precisamente quando se assinalam os 50 anos da visita de Estado de
Rainier e Grace àquele país.
*Este texto foi escrito nos termos do novo acordo ortográfico.