No dia a seguir ao casamento, 30 de abril, e quando tudo indicava que par-tiriam de imediato em lua-de-mel,
Kate e
William continua-vam em Inglaterra e, logo no início da semana seguinte, estavam de volta a Anglesey, onde o príncipe cumpre missão numa base da RAF.
A versão oficial para o adiamento da viagem de núpcias do neto da rainha
Isabel II foi o trabalho. Mas soou bastante estranha! Seria mesmo possível que um noivo desta importância não tivesse conseguido uma licença de casamento? Depois, e quando já nada o fazia esperar, soube-se que os recém-casados tinham chegado a 11 de maio às Seychelles, a bordo de um avião particular, para gozarem a tão ansiada lua-de-mel, provavelmente numa das luxuosas
villas da exclusiva ilha de Desroches.
Esta súbita mudança de planos leva a crer, afinal, que a versão oficiosa é mesmo a mais credível: a morte de
Osama bin Laden, a 1 de maio, dois dias depois do casamento, e o medo da agitação que ela pudesse provocar a nível mundial, levou a segurança inglesa a reter o príncipe até as ‘águas’ acalmarem.
Quanto à escolha das Seychelles, onde William e Kate já tinham estado juntos há quatro anos, não surpreendeu: aquele arquipélago do Pacífico reúne todos os clichés que associamos a uma estada idílica: praias de areia branca, água límpida e cálida, vegetação tropical, calor… E, no caso destes hóspedes, a mais-valia de proporcionar privacidade total. Ainda assim, já ‘transpirou’ que William organizou um cruzeiro romântico ao pôr-do-sol e um piquenique de champanhe numa praia isolada.