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Mette-Marit e Haakon da Noruega com o filho da princesa, Marius
Getty Images
O maior jornal diário da Noruega descobriu e publicou que o filho mais velho da princesa Mette-Marit, fruto de uma anterior relação, andava há meses a colocar fotografias da família no Instagram e, sendo que esta aplicação tem um sistema de GPS integrado, a facultar a localização exata de onde eram tiradas. A publicação afirmava que a segurança da família real norueguesa estave em causa durante meses. Após esta descoberta a página pessoal de Marius passou ser privada e posteriormente foi apagada e as fotografias eliminadas.
Contudo, considerando que o jornal acusou injustamente o filho, os príncipes Haakon e Mette-Marit da Noruega dirigiram uma carta aberta à publicação, na qual defendem que Marius não pode ser considerado culpado porque só tem 15 anos e, tal como muitos jovens da sua idade, utilizou inocentemente esta aplicação, sem pensar nas consequências. Os herdeiros do trono condenam assim toda a importância que se deu ao tema, adiantando que já foram tomadas todas as precauções para que não volte a acontecer. “Atuámos eficazmente porque estão a expor o nosso filho. Para nós é muito importante proteger as nossas crianças da exposição pública porque consideramos que esta pode acabar por ser um fardo pesado e prejudicial. Todas as crianças têm o direito de ser protegidas disso”, afirmaram.
Haakon e Mette-Marit deixaram ainda bem claro que, no seu entender, as afirmações do diário eram exageradas, uma vez que todos os compromissos oficiais da família real da Noruega podem ser encontrados online, no site da Casa Real, com 14 dias de antecedência. “Os programas [das visitas e atos oficiais] são detalhados, minuto a minuto, e com a respetiva localização. Esse sim é um risco de segurança que nós vivemos todos os dias, todos os anos, toda a nossa vida”, pode ler-se no documento.