Desde que o príncipe Harry pisou o solo afegão, para uma missão de quatro meses como piloto de helicópteros Apache do exército britânico, que os talibãs tornaram público que o jovem era um alvo a abater. Como tal, a base onde se encontra foi atacada na noite desta sexta-feira, 14 de setembro, e morreram dois soldados americanos.
O sargento Bob Barko Jr já fez saber que o neto da rainha Isabel II se encontra bem e a salvo. “De acordo com as informações que tenho, o príncipe Harry, conhecido como capitão Wales, não corre perigo”, afirmou, acrescentando que depois deste atentado não foram registados mais incidentes perto da base britânica situada na província de Helmand, onde os ânimos têm estado bastante exaltados.
Recorde-se que os talibãs explicaram na passada segunda-feira, 10 de setembro, quais eram os seus objetivos relativamente ao filho mais novo do príncipe Carlos e de Diana de Gales. “Não queremos raptá-lo, mas sim matá-lo”, disse na altura o porta-voz da organização terrorista Zabihullah Mujahid, esclarecendo que já tinham “um plano muito importante” para matar Harry.
O príncipe já tinha estado no Afeganistão em 2008, mas a sua missão foi mantida em segredo durante 10 semanas para não correr o risco de ser raptado. Nessa altura, Harry teve de regressar a casa por ter sido noticiada a sua presença na missão militar do Reino Unido no Afeganistão.
Talibãs reivindicam atentado contra o príncipe Harry
Morreram dois soldados americanos.
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