Os advogados da acusação do caso Nóos pediram ao juiz que Iñaki Urdangarín e Diego Torres pagassem uma indemnização, a fim de compensar os
prejuízos decorrentes do processo relativo ao desvio de fundos públicos do
Instituto.
A acusação anticorrupção e a acusação do sindicato Mãos Limpas reclamaram o
valor de 8,1 milhões de euros de fiança pelo suposto desvio de 6,1 milhões das
administrações regionais de Baleares e Valência entre 2004 e 2007, através do
Instituto Nóos.
O advogado de Urdangarín, Mario Pascual
Vives, apresentou esta terça-feira, no dia de aniversário do seu cliente,
uma declaração por escrito na qual contesta a fiança de 8,1 milhões requerida
pela acusação. Nela defende que os contratos do Instituto Nóos, gerido então pelo
duque de Palma e pelo seu ex-sócio, Diego Torres, eram legais e que Urdangarín
não cometeu nenhuma infração, já que ocupava apenas uma “função representativa”. Diego Torres também se opôs ao pagamento desse
valor.
Vives está confiante de que o juiz que instruiu o processo, José Castro, rejeite a fiança
requerida. O advogado também acrescentou que, por enquanto, não há nenhum
comprador interessado em adquirir o palacete que os duques de Palma puseram à
venda em Barcelona.
Iñaki Urdangarín opôe-se ao pagamento de fiança de 8,1 milhões de euros
O duque de Palma defende que contratos do Instituto Nóos eram legais.
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