Apesar de ter desmarcado grande parte dos compromissos oficiais que tinha agendados, por estar a recuperar da cirurgia à anca esquerda a que foi submetido no final de novembro, Juan Carlos não deixou de presidir à habitual receção oferecida ao corpo diplomático acreditado em Espanha, que decorreu no Salão do Trono do Palácio da Zarzuela. Este ano, porém, a cerimónia foi mais curta e contou apenas com 150 pessoas, metade do número de convidados habituais, já que apenas foi permitida a presença de um diplomata por país com o respetivo acompanhante. Uma medida que visou não só poupar o rei a uma exaustiva sessão de cumprimentos como também se enquadra nas medidas de contenção de custos a que o país está sujeito, tal como a casa real espanhola. Segundo dados divulgados recentemente, a família real tem mesmo de ajustar as suas despesas ao novo orçamento, que este ano sofreu um corte de quatro por cento.
Saúde do rei de Espanha e austeridade limitam receção ao corpo diplomático
Ainda a recuperar da última cirurgia, Juan Carlos presidiu a cerimónia no palácio da Zarzuela