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Para os príncipes William e Harry a sua falecida mãe, a
princesa Diana, é um exemplo no que toca
a ajudar os outros. “Ela ficaria muito orgulhosa
do que Harry fez com Sentebale, tendo em conta que foi uma caridade que ele
próprio começou“, disse William. “Ela ficaria encantada.”
E Harry, que voltou há apenas duas semanas do Afeganistão (onde esteve vinte
semanas), já está pronto para deixar Londres e ir ao Lesoto e à África do Sul
em nome da sua instituição de caridade, Sentebale, criada pelo príncipe e por Seeiso, príncipe do Lesoto,
para ajudar crianças vulneráveis naquele pequeno país no sul da África. Na
última visita de Harry ao Lesoto, em 2010, o príncipe disse que gostou muito da
experiência: “Passar tempo com crianças
desfavorecidas ajuda-me a manter os pés assentes na terra.“
Atualmente a organização educa e apoia crianças seropositivas e órfãs no
Lesoto, um dos países mais pobres do mundo, no entanto, o príncipe já tem
planos para expandir Sentebale para mais cinco países. “Harry quer fazer a diferença. E nós ainda temos um compromisso absoluto com
tudo o que pudermos fazer no Lesoto, mas queremos levar o programa para outros
países“, disse Cathy Ferrier,
presidente-executiva da organização.
No Lesoto Harry é considerado um herói. “Aqui
ele é conhecido como Mohale, que significa homem corajoso ou guerreiro“,
disse Malineo Motsephe, que ajudou a
organizar a primeira viagem de Harry ao país em 2004. “A preocupação dele e empatia para com as
pessoas desfavorecidas do nosso país tem feito a diferença e vai continuar a
fazer a diferença.”
A Clarence House, anunciou que o terceiro na linha de sucessão para o trono
inglês vai visitar aquela região de África entre 25 e 27 de fevereiro. A viagem
vai começar com dois dias de visitas privadas aos programas da Sentebale no
Lesoto e Harry vai presidir ao jantar de gala da Sentebale em Joanesburgo, que
marcará o lançamento de uma unidade da instituição para captação de recursos,
para a construção de um centro permanente para crianças e jovens
carenciados.
