Visivelmente abatido e de
semblante carregado, Iñaki Urdangarín
esteve este sábado em tribunal para prestar declarações no âmbito do caso Nóos,
no qual é acusado de fraude fiscal e desvio de dinheiros públicos durante o
tempo em que trabalhou no Instituto Nóos. O marido da infanta Cristina contrariou a versão
apresentada pelo seu ex-sócio, Diego
Torres, ao juiz José Castro, e
afirmou que a Casa Real espanhola “não aconselhou,
autorizou ou apoiou as suas atividades” no Instituto. Esclareceu ainda que não
houve qualquer reunião no Palácio da Zarzuela e que não tem contas bancárias na
Suíça, tal como tinha sido avançado por Torres. Na declaração que a José Castro
antes de começar a ser interrogado, Urdangarín disse ainda que assim que
surgiram as primeiras advertências de que existiam irregularidades na gestão do
Instituto Nóos, foi aconselhado pela Casa Real a afastar-se.
Carlos García Revenga, secretário
das infantas Elena e Cristina, também foi chamado a depor e
voltou a afirmar que a família real espanhola não está, nem nunca esteve,
envolvida neste caso.
Enquanto o duque de Palma apresentava a sua versão dos factos, no exterior do
tribunal cerca de 300 pessoas manifestavam-se contra a monarquia, que volta a
ser abalada por mais um escândalo.
Iñaki Urdangarín nega envolvimento da Casa Real no caso em que é acusado de vários crimes fiscais
O genro do rei Juan Carlos foi hoje ouvido em tribunal e contrariou a versão do seu ex-sócio, Diego Torres, que implicava a família real no processo.
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