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Iñaki Urdangarín e Cristina de Espanha
Getty Images
A infanta Cristina de Espanha foi ontem indiciada por suspeita de envolvimento no caso Nóos – onde o marido, Iñaki Urdangarín é acusado de desviar milhões de euros de fundos públicos entre 2004 e 2007 -, mas parece que, apesar de todo o escândalo em torno do assunto, não pretende abdicar dos seus títulos nobiliárquicos.
Inicialmente, a Casa Real espanhola queria solucionar o problema e retirou Iñaki Urdangarín da agenda oficial da família real, qualificando o seu comportamento como “não exemplar”, o que acabou por afetar também as aparições públicas oficiais da infanta. No entanto, a filha dos reis Juan Carlos e Sofía não estava disposta a renunciar aos seus direitos e parece que agora a sua opinião não mudou.
De acordo com algumas fontes próximas da Casa do Rei, seria mais fácil se a infanta tivesse renunciado aos seus direitos e títulos depois de se conhecer a imputação do marido. Mas o casamento dos duques de Palma está a ser alvo de acusações e a investigação do juiz José Castro funciona como uma conspiração, revelam as mesmas fontes.
Cristina de Espanha recebeu a notícia da sua indiciação em Genebra, na Suíça, para onde foi viver com os quatro filhos no ano passado. Na altura, Iñaki Urdangarín encontrava-se com a família, apesar de a sua residência oficial ser em Barcelona.
Recorde-se que a infanta é acusada de fraude fiscal e branqueamento de capitais e terá de se apresentar no tribunal de Palma de Maiorca no próximo dia 8 de março. Segundo o magistrado, os crimes foram cometidos pela infanta quando era co-proprietária da empresa Aizoon, para onde foram desviados milhões de euros de fundos públicos através do Instituto Nóos.