Juan Carlos de Espanha viveu sentimentos contraditórios no dia da abdicação a favor do filho, Felipe VI, no passado dia 19 de junho. Durante uma entrevista com o jornalista Fernando Ónega, do jornal ABC, o rei falou sobre a emoção daquele dia. “Talvez a palavra emoção seja curta. Foram sentimentos contraditórios: a satisfação do dever cumprido e a dor da despedida, a pena de pensar que me retiro e o orgulho enquanto pai por ver o seu filho ali”, pode ler-se nos enxertos da entrevista publicados no suplemento semanal do jornal ABC.
O marido da rainha Sofía realçou ainda dois momentos cruciais da sua vida: o momento em que o ditador Francisco Franco lhe comunicou a decisão de o nomear “sucessor ao título de rei”, bem como o fracasso do golpe de Estado de 23 de fevereiro de 1981, data em que “a monarquia consolidou o seu prestígio e continuidade”.
Sobre a sua proclamação como rei de Espanha, a 22 de novembro de 1975, apenas referiu que “mais do que medo”, sentiu uma “enorme responsabilidade” por todas as funções que teria de desempenhar.
Juan Carlos de Espanha sentiu dor, orgulho e satisfação no dia da sua abdicação
O rei falou dos “sentimentos contraditórios” na cerimónia de abdicação a favor do filho, Felipe VI, durante uma entrevista ao jornalista Fernando Ónega.
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