No próximo dia 13, o príncipe Carl Philip da Suécia, de 36 anos, trocará alianças com Sofia Hellqvist, de 30, na capela do Palácio Real de Estocolmo. Um casamento que o filho do meio dos reis Carlos Gustavo e Sílvia da Suécia temeu que nunca acontecesse e pelo qual esperou durante quase cinco anos. Afinal, Sofia, que passará a dar por Sua Alteza Real a duquesa de Värmland, tinha tudo para não ser aceite pelos pais do noivo: além de não ter uma gota de sangue nobre, a jovem, que aos 20 anos protagonizou uma produção fotográfica para a revista masculina Slitz em que aparecia seminua, enrolada numa jiboia, e em 2005 venceu o reality show Hotel Paradise (uma espécie de Big Brother que a tornou conhecida do grande público sueco), ainda ganhou a vida como atriz erótica, tendo até trabalhado nos EUA com a rainha da pornografia Jenna Jameson.
A Suécia, porém, é conhecida por ser um país de mentes abertas e pouco dadas a preconceitos. E se a ausência de nobreza de Sofia nem sequer foi assunto, o passado mais ou menos ortodoxo da futura duquesa também depressa deixou de ser assunto. Sobretudo a partir do momento em que os reis aprovaram a relação e Sofia começou a dedicar-se a causas filantrópicas, nomeadamente ligadas a crianças e jovens.
A menos de duas semanas do casamento, os noivos receberam uma equipa de jornalistas da agência de notícias sueca TT no palácio real para uma breve conversa em que se mostraram muito cúmplices e trocaram elogios mútuos. Apesar de tudo estar estudado ao mais ínfimo pormenor – as perguntas foram enviadas previamente por escrito e a assessora de Comunicação da Casa Real, Margareta Thorgren, esteve sempre omnipresente –, o jornalista que recolheu as respostas achou que a boa disposição e os sorrisos e brincadeiras constantes do casal eram sinceros.
Recordando o momento em que se conheceram – um almoço com amigos comuns –,
Carl Philip confidenciou: “Achei que a Sofia era uma pessoa interessante e quis conhecê-la melhor. E quando começámos a sair confirmei que ela é uma mulher maravilhosa. Tem os pés bem assentes na terra e uma visão muito otimista da vida. E segue sempre pelo caminho que quer, o que acho excelente.”
Sofia retribuiu as palavras simpáticas do príncipe, afirmando: “Aquilo que senti de imediato quando conheci o Carl Philip é que ele é muito modesto e bondoso. Isso foi o que mais me surpreendeu.”
Em relação ao dia do casamento, os noivos contaram que se envolveram em todos os detalhes, pelo que se notará o seu toque pessoal. “Acho que conseguimos um tema, desde a escolha das flores à da música. E dá-nos uma sensação de segurança não terem sido outras pessoas a tratar de tudo”, explicou Sofia, que nesta entrevista não fugiu a comentar o seu passado: “Não posso dizer que lamento o que fiz. Mesmo que nem sempre tenha pensado nas consequências, foi sem dúvida uma experiência de vida.”
Quanto ao futuro, Carl Philip diz que ambos esperam “estar cada vez mais seguros e fortes, uma grande equipa”.
Carl Philip da Suécia e Sofia Hellqvist: Elogios mútuos a dias do casamento
O príncipe e a noiva protagonizarão o terceiro casamento real na Suécia em cinco anos. A festa terá menos pompa que a do casamento da princesa herdeira, Victoria, com Daniel Westling, em 2010, mas também haverá cabeças coroadas, esperando-se a presença da rainha Margarida da Dinamarca e dos reis Felipe e Letizia de Espanha.
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