Nasceu em berço de ouro, mas não conseguiu evitar os dissabores da vida. E é precisamente sobre isso que a princesa Martha Louise da Noruega conta no seu novo livro, do qual fala em entrevista para a revista Dagbladet. A filha dos reis Harald e Sonja da Noruega assume que o seu estilo de vida pouco convencional – é co-fundadora de uma escola de comunicação com anjos e o seu trabalho centra-se essencialmente na espiritualidade – nem sempre tem sido visto com bons olhos pelos noruegueses. “Senti que, a certa altura, me tornei num fardo. A minha profissão ainda não é aceite e reconhecida pela sociedade. Dizia-se que o rei deveria negar-me os meus direitos, retirar-me o título de princesa… Houve várias reuniões no palácio por causa disto, mas a minha família sempre me apoiou incondicionalmente”, revelou Martha Louise, assumindo que nunca sentiu que realmente tivesse o seu lugar no seio da família real. “A adolescência foi um período muito conturbado. O Haakon [herdeiro do trono] tinha o seu papel, mas ninguém sabia muito bem o que fazer comigo. E eu estava confusa. (…) Sempre senti que não era suficientemente boa para o papel de princesa”, lembra, antes de acrescentar que o apoio psicológico que teve foi uma “ajuda preciosa”.
Agora que está a viver uma nova fase da sua vida – a Casa Real anunciou há seis meses o fim do seu casamento de 14 anos com Ari Behn – Martha Louise diz-se “mais confiante”, embora “a separação seja como uma ferida aberta, que precisa de tempo para curar”. Desta união nasceram Maud Angelica, de 13 anos, Leah Isadora, de 11, e Emma Tallulah, de oito.
Martha Louise da Noruega afirma: “Sempre senti que não nasci para ser princesa”
Filha dos reis Harald e Sonja fala dos momentos mais difíceis em novo livro. Adolescência problemática e divórcio são alguns dos temas abordados.
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