Em 1991, no limite do desespero, pois o príncipe Carlos tinha reatado com a sua paixão da juventude, Camilla Parker Bowles, a princesa Diana contou ao jornalista e escritor especialista em assuntos reais Andrew Morton toda a sua história de vida, sob a condição de ele não dizer que tinha sido ela a dar-lhe a informação. Publicado em junho de 1992, o livro que resultou dessas conversas, Diana: Her True Story, chocou o mundo com as revelações que fazia do sofrimento que fora, até então, a vida da terceira filha do conde de Spencer. A escassos dois meses do 20.º aniversário da morte da Princesa do Povo, Morton acaba de relançar aquela que é considerada a biografia mais fidedigna dela, mas agora intitulada Diana: Her True Story – In Her Own Words. Um subtítulo que se justifica pelo facto desta nova edição incluir a transcrição das cassetes gravadas durante as conversas que o biógrafo manteve com a princesa.
Se a versão original já criava desconforto, pela descrição que Diana fazia de momentos difíceis como os que viveu na infância, marcada pelas violentas discussões entre os pais, que acabariam por se divorciar tinha ela apenas sete anos, ficando à guarda do pai e raramente vendo a mãe, esta nova versão, em que a princesa surge a revelar, em discurso direto, que poucos dias depois de casada tinha então apenas 20 anos, fez uma tentativa de suicídio, cortando os pulsos com uma lâmina, e que quando estava grávida de quatro meses, do príncipe William, fez outra, atirando-se de umas escadas em Sandrigham, após uma discussão com Carlos, torna muito mais fácil perceber o percurso de uma mulher que foi desde cedo atormentada por problemas psicológicos, entre eles bulimia, anorexia nervosa e depressão.
Diana tentou o suicídio várias vezes
Vida da princesa agora contada em discurso direto.
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