A manhã do segundo dia da visita oficial dos Duques de Cambridge à Polónia e à Alemanha. iniciou-se num lugar com profundo simbolismo.
Kate Middleton e o príncipe William visitaram hoje o campo de concentração de Stutthof, a 30 quilómetros de Gdansk.
Cerca de 110 mil pessoas, de 28 países, foram presas neste campo, onde 65 mil das quais morreram, incluindo 28 mil membros da comunidade judaica, durante a ocupação alemã, na Segunda Guerra Mundial.
O local foi convertido, recentemente, num museu. O casal real reuniu-se com o administrador e os funcionários seniores da instituição, antes de ser levado para um quartel e de ver uma memória bem real do drama ali vivido: os sapatos das vítimas do holocausto.
Mais tarde, os duques entraram no complexo principal, deixando para trás o que restava do campo: cabanas intactas que demonstravam as fracas condições de vida dos que passaram por lá.
As estruturas de madeira apresentavam fotografias dos que foram presos e alguns dos seus bens pessoais, que iam desde pentes e bonecas infantis até retratos desenhados por artistas encarcerados.
Kate e William receberam sapatos e roupas dos prisioneiros à chegada ao acampamento e visitaram a câmara de gás que matou os que estavam demasiado doentes para trabalhar.
Ainda durante a visita, o casal britânico conheceu dois compatriotas que sobreviveram ao campo de concentração nazi: Zigi Shipper e Manfred Goldberg.
os têm 87 anos e mudaram-se para Londres logo após o fim da guerra e só conseguiram visitar, este ano, o local que os atormentou em crianças.
Os duques, acompanhados pelos sobreviventes britânicos, mostraram o seu respeito pelas vítimas, ao colocarem pedras pelas campas memoriais judias, enquanto era recitada a oração El Maleh Rachamim.