A convite de Marcelo Rebelo de Sousa, Máxima e Guilherme da Holanda estiveram em Portugal entre os dias 10 e 12 de outubro. Ao longo desta visita oficial, os soberanos da casa de Orange-Nassau ficaram a conhecer a Mouraria, a Fundação Champalimaud, Sintra e até Alverca, onde visitaram as instalações do complexo da indústria aeronáutica OGMA. Em todos os momentos desta visita, os reis mostraram o que são nas revistas: simpáticos e descontraídos. Assim, numa semana em que a cena social portuguesa teve como protagonistas duas das personalidades mais emblemáticas da realeza europeia, torna-se relevante conhecê-las melhor.
Casados há 15 anos, Máxima, de 46 anos, e Guilherme, de 50, personificam o amor das histórias de encantar. Conheceram-se numa festa em Sevilha, em 1999. Ele era o príncipe herdeiro do trono dos Países Baixos, ela uma plebeia argentina, loira, de gargalhada fácil e filha do polémico Jorge Zorreguieta, que foi ministro da Agricultura durante a ditadura militar do general Jorge Rafael Videla, a quem foram imputadas graves violações dos direitos humanos.
Se à partida esta história tinha tudo para não dar certo, a verdade é que atravessou oceanos, venceu preconceitos e acabou no altar, a 2 de fevereiro de 2002. Mesmo tendo sido obrigada a abdicar da presença do pai, e, por consequência, da da mãe, no dia do seu casamento, Máxima aceitou sempre as contingências que o seu novo papel lhe exigia, provando que uma mulher com salero consegue respeitar protocolos e enriquecer a própria monarquia. “Apaixonei-me por esta Máxima: espontânea, interessante e simpática. Sei que nem sempre será fácil, mas espero que ela continue a ser a pessoa que é”, partilhou Guilherme da Holanda pouco antes de se casar com a filha do antigo político argentino. Também Máxima fez questão de deixar clara a sua intenção em manter-se fiel a si própria: “Sou latina e vou continuar a sê-lo. Danço, canto e vou continuar a fazê-lo.” E, de facto, Máxima levou jovialidade e alegria à casa de Orange-Nassau, ao mesmo tempo que tem sido irrepreensível no cumprimento dos deveres oficiais e uma mãe muito presente para as três filhas, Amalia, de 13 anos, Alexia, de 12, e Ariane, de dez.
Outra das qualidades que todos lhe reconhecem é ter “olho” para a moda. Dona de um estilo eclético, a rainha da Holanda dá aos looks mais clássicos a dose certa de exuberância, usando com a mesma elegância um clássico toucado ou um turbante amarelo torrado. Por isso, nesta passagem por Lisboa esteve em destaque o seu guarda-roupa. Com visuais mais ou menos coloridos, uma coisa é certa: todos vão ser complementados com um sorriso.
Máxima e Guilherme da Holanda: Um amor sem fronteiras que chegou ao trono
Os monarcas estiveram em Portugal para uma visita oficial de três dias.
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