Não é fácil ser membro da família real britânica e Kate que o diga. Com o aproximar da cerimónia dos Prémios BAFTA, que se realizam dia 18 de fevereiro, e que irão distinguir os melhores trabalhos na área do cinema no Reino Unido, a duquesa de Cambridge terá de assumir uma posição decisiva.
A mulher de William, de 36 anos, terá de optar entre assumir publicamente uma posição política ou passar à margem desta. À semelhança de todas as outras convidadas, Kate terá recebido uma carta que convida as mulheres presentes na cerimónia a seguirem o exemplo das participantes na cerimónia dos Golden Globes Awards vestindo-se de preto num alerta para os abusos sexuais em Hollywood, naquilo que consideram ser uma “declaração forte, unificadora e simples”.
Se não seguir este “convite”, Kate arrisca-se a ser a única mulher a usar um vestido colorido. Só que as regras da família real inglesa são muito claras no que diz respeito a declarações públicas: devem evitar, a todo o custo, ter um cariz político assumido. Contudo, colocando-se à margem do protesto, a duquesa corre o risco de enfrentar indesejadas críticas generalizadas.
Na edição anterior dos prémios BAFTA, a mãe de George e Charlotte usou um vestido preto com padrão de flores da autoria de Alexander McQueen, com os ombros descobertos, um corpete justo e a saia em camadas e um modelo semelhante poderia ser uma solução de compromisso para numa situação destas.
A presidente dos BAFTA, Jane Lush, já afirmou que apoiou “de todo o coração” o protesto negro nos Golden Globe Awards: “Nós também acreditamos que as revelações foram muito corajosas, tornando-se um momento decisivo para uma mudança duradoura na força de trabalho de filmes, jogos e televisão”, declarou.
Qual será a decisão de Kate? Cumprir o protocolo ou apoiar uma causa?