É provável que o príncipe Harry siga o exemplo do irmão e decida não usar aliança depois do casamento. Esta começa a ser uma tradição de família, dado que o avô de William e Harry, o príncipe Philip, também fez a mesma escolha.
O motivo é mais simples do que se possa imaginar: é uma questão de gosto.
O príncipe William, por exemplo, não gosta de usar nenhum tipo de jóia e, por isso, desde que casou com Kate, em 2011, dispensou a utilização do anel. Esta decisão, porém, só foi anunciada pelo Palácio de St. James perto da data da cerimónia. Na altura, o comunicado dizia que “foi um tema sobre o qual o casal conversou, mas o príncipe William não gosta de usar jóias – nem utiliza o anel de assinatura – e por isso não vai usar a aliança. A Catherine vai usar uma aliança de ouro de Gales fundido, pertencente à família real.“
O único que contraria esta tendência real é o príncipe Carlos, pai de William e Harry, que utiliza a aliança no dedo mindinho da mão esquerda.
De recordar que desde que Harry e Meghan Markle assumiram a relação, têm usado cada um uma pulseira em tons de preto, branco e azul. Acredita-se que a tenham comprado juntos ou então que tenha sido um presente de Meghan para Harry.
Os mais curiosos terão que esperar até à data do casamento para finalmente poderem ver as alianças do novo casal real. Para já, fica a confirmação de que, fazendo valer uma tradição que já tem quase cem anos, as alianças serão feitas do mesmo ouro que as de William e Kate.
O ouro em questão é particularmente raro e é originário da mina de Ouro Clogau St. David, em Dolgellau, no País de Gales, que de momento está desativada. Os membros da família real têm usado este tipo de ouro para a elaboração das suas alianças de casamento. A tradição começou o casamento da Rainha Mãe com o Duque de York, a 26 de abril de 1923.